A Klabin não explorará novas aquisições ou fusões no curto prazo, afirma o diretor-geral da empresa, Cristiano Teixeira. Segundo ele, a empresa focou na desalavancagem, capturando caixa e margens adicionais com projetos executados no maior ciclo de investimentos de sua história.
“Este é o momento de continuar avançando na operação de novas máquinas de papel, trazendo novas receitas e EBITDA. Temos um foco muito forte na desalavancagem da empresa, aproveitando esse momento de foco comercial. Portanto, não temos nenhuma expectativa de M&A, nem no Brasil nem no mundo”, disse.
Esta estratégia, segundo o executivo, deverá ser a prioridade em 2024 e parte de 2025.
Apesar da tendência de queda dos preços da celulose curta no terceiro trimestre, em relação aos três meses anteriores, a Klabin conseguirá mitigar parte deste efeito esperado por meio de sua estratégia comercial, que privilegia mercados mais maduros e prevê menor exposição à China, indicou o comando da empresa.
“Em termos de volumes, temos uma perspectiva de embarque maior dada a estratégia geográfica. Estamos estocando em determinados mercados e, com isso, vem um maior volume de vendas na geografia que acreditamos ser melhor. Mas há preocupação do lado da China”, afirmou Cristiano Teixeira.
“Quanto aos preços, a perceção é pior do que no segundo trimestre, mas isso poderá eventualmente ser atenuado pela estratégia comercial implementada no segundo trimestre, que se prolonga no terceiro trimestre”, acrescentou.
A empresa também aproveita seu maior investimento em fibra longa. Segundo o diretor de negócios de celulose da empresa, Alexandre Nicolini, com o passar do tempo, a diferença de preço entre a celulose de fibra curta e a celulose de fibra longa tende a aumentar, porque não há entrada significativa de novas capacidades em fibra longa, que está no centro do negócio da Klabin. estratégia, como no curto. Pelo contrário, nos últimos anos, cerca de 3 milhões de toneladas de fibra de fibra longa deixaram o mercado.
Segundo o executivo, os preços de revenda chineses da fibra curta estão, de facto, significativamente acima dos preços de importação, o que funciona apenas parcialmente como um indicador de tendência.
“As negociações com a China nos últimos dois meses foram de baixo volume e o mercado continua bastante estagnado. As negociações para julho ainda não foram finalizadas, mas o que ouvimos é que os produtores já estão negociando fibra curta [naquele mercado] a US$ 650 por tonelada, ou US$ 50 por tonelada acima da revenda”, disse ele.
Na Europa, julho e agosto tendem a ser meses mais fracos em termos de demanda, com o efeito sazonal do verão no Hemisfério Norte, mas a Klabin segue positiva em relação à sua estratégia de vendas no terceiro trimestre, acrescentou. A Klabin vendeu mais celulose para o mercado europeu do que para a China.
Nas embalagens de papelão ondulado, disse o diretor Douglas Dalmasi, o mercado foi melhor que o esperado no primeiro semestre e foi acertada a entrada em operação do Projeto Figueira, em abril. “Se eu não tivesse entrado neste momento, [a Klabin] Eu não conseguiria atender o mercado”, afirmou.
O segundo semestre, segundo o executivo, também deverá ser forte, com alta demanda e pressão de custos, provenientes principalmente de aparas e papéis reciclados, segurando os preços das embalagens.
“Quando olhamos para o preço médio do ano, ele deve ficar em linha ou um pouco abaixo do ano passado. Mas quando você olha o terceiro e quarto trimestres, deve ser melhor que o segundo, com escalada de preços”, disse.
Em termos de papel, disse o diretor de papel comercial da Klabin, José Soares, o primeiro semestre ficou bem acima do desempenho histórico e a expectativa é que o segundo semestre mantenha esse ritmo. A empresa já aplicou um aumento de 8% na linha ktraftliner e vai aplicar, até o final do ano, um aumento de mais de 6% nos preços dos cartões.
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