O CEO e cofundador da corretora de criptomoedas Ripio, Sebástian Serrano, afirmou que por enquanto a eleição nos Estados Unidos é praticamente um cenário binário para o mercado cripto: uma eventual vitória do republicano Donald Trump é positiva e o cenário oposto, sucesso do democrata . Kamala Harris, é negativo. No entanto, Serrano afirma que isto pode mudar se Kamala der mais sinais a favor do setor, o mais relevante dos quais seria a demissão do presidente da Securities and Exchange Commission (SEC) dos EUA, Gary Gensler.
Gensler está acumulando atritos com a comunidade criptográfica graças à sua postura de considerar todos os tokens, com exceção do bitcoin (BTC), como títulos não registrados. Sob sua gestão, o regulador do mercado financeiro americano já processou grandes corretoras de criptoativos como Binance e Kraken, além da emissora da criptomoeda XRP, a Ripple. Durante a campanha, Trump prometeu que demitiria Gensler assim que assumisse a Casa Branca.
“Até agora, Gensler continua confirmado. Se os democratas realmente quiserem enviar um sinal pró-cripto, eles precisam retirá-lo da SEC. Este seria um sinal forte”, afirmou o executivo durante o Modular Summit em São Paulo. Para Serrano, é difícil demonstrar que a postura de um possível governo Kamala será mais amigável ao setor criptográfico do que a administração Biden se tal nome anticriptoativo continuar a comandar a regulamentação. Além disso, ele destaca que a força da senadora Elizabeth Warren no Partido Democrata também afasta os empresários do mundo das criptomoedas.
Serrano também falou sobre a América Latina e destacou que o Brasil está na vanguarda das iniciativas de blockchain por ter um regulador que apoia abertamente a inovação. “É um dos poucos países com desenvolvimento avançado de um CBDC [moeda digital de banco central] e mesmo não tendo as necessidades cambiais da Argentina, tem um esforço “de cima para baixo” [do governo para a população] tokenização e CBDC muito fortes”, avalia.
Na opinião do executivo, a maior adoção de criptoativos por empresas e instituições financeiras, como tem ocorrido no Brasil, é muito interessante para o desenvolvimento do setor, pois a simples oferta de compra e venda de moedas digitais por meio de exchanges é um negócio bastante cíclico e dependente da valorização do bitcoin. “Depende muito da volatilidade, casos de uso não especulativos reduzem a dependência de ciclos”, destaca, citando o uso de stablecoins (criptomoedas cujo valor está atrelado ao de uma moeda tradicional como o dólar) para pagamentos e a tokenização de ativos como agências que possuem maior resiliência e previsibilidade.
“Nos EUA, muitos titulares querem impedir esse desenvolvimento, algo que não existe na América Latina, que pode estar na vanguarda no mundo. O Brasil tem um regulador que está vendo esse movimento e pressionando”, ressalta.
Segundo Serrano, como o país já resolveu o problema dos pagamentos instantâneos com o Pix, há oportunidades para resolver problemas mais complexos utilizando o blockchain, como a adaptação de ferramentas de finanças descentralizadas (DeFi) ao sistema financeiro. tradicional. “Aqui há taxas de juros muito altas. A programabilidade do dinheiro pode permitir novos casos de utilização para financiar empresas e indivíduos.”
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