O juiz substituto Gabriel Borges Knapp, da 1ª Vara Federal de Itajaí (SC), acatou a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra o parceiros de Administrador de Capital Sbaraini e o gerente Ativo de titânio por supostos crimes cometidos no mercado de criptomoedas.
Portanto, Cláudio Miguel Miksza Filho Isso é Guilherme Bernert Mikszaparceiros da Titanium, e Eduardo Sbarini, de Sbaraini Capitais, tornaram-se oficialmente réus na Justiça catarinense. Junto com eles foram processados Carolina Bernert Mikzsa, Douglas Brunet, Eduardo Gilberto Zanuzzo, Everton Luis dos Santos, Flavia Reinhold Pagni, Ramiro Antonio da Silva Jr.
O processo é o resultado Operação Uranoda Polícia Federal (PF), que investigou a arrecadação de R$ 1 bilhão por empresas, com a ordem de bloqueio de contas por conta suspeita de operação de investimento coletivo não licenciada da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Um ponto relevante da decisão de Knapp é que a tese divulgada na imprensa de que as empresas formaram uma pirâmide financeira foi retirada do processo. “A reclamação em nenhum momento menciona esquemas de pirâmide ou Ponzi, nem há denúncia baseada em crimes contra a economia familiar. Na verdade, os fatos básicos que deram origem à denúncia foram a atuação irregular de instituição financeira, bem como a oferta de valores mobiliários sem autorização legal, ambos crimes descritos na Lei 7.492”, escreveu. Os supostos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro, porém, permanecem em ação.
As investigações giram em torno das operações do Administrador MK Capital, criada em 2018 pelos irmãos Miksza e adquirida em 2019 por Eduardo Sbaraini. Segundo o MPF, desde o início a MK oferecia títulos por meio de contratos de investimento coletivocom captação e gerenciamento de recursos de terceiros irregularmente. Alguns contratos, segundo a decisão, apresentam promessa de remuneração fixa, algo que “contradiz a ideia de investimento em arbitragem simples de criptoativos”. A captura teria sido realizada por mais de 500 conselheiros.
O Banco Central, no processo de autorização do MK, foi informado que o objetivo da empresa era “prestar serviços de consultoria em gestão empresarial”. À CVM, por sua vez, os sócios alegaram que MK “teria sido criada para investir recursos próprios em criptoativos”.
De acordo com a denúncia, MK enganou os investidores, incluindo um depoimento de uma das vítimas dizendo que ela tinha certeza de que não havia investimento em bitcoin e outras criptomoedas no negócio. Também foram prestadas informações falsas aos investidores sobre a existência de carta de fiança vinculada ao banco Crédito Suiço. Há também relato de suposto envolvimento dos irmãos Mikzsa na MK/Sbaraini mesmo após a venda da empresa.
Sobre lavagem de dinheiro, a denúncia alega que parte dos recursos oriundos do MK/Sbaraini tiveram sua origem disfarçada através da movimentação de contas passantes nas empresas RAS Business e South Storm Capital. “Embora as atividades relacionadas entre as relatadas tenham começado em 2020, quando a empresa RAS Business ainda tinha outro nome, movimentando entre 2020 e 2021 mais de R$ 869 mil, foi entre 2022 e 2023 que volumes aumentaram significativamente, atingindo mais de R$ 138 milhões”, escreveu o juiz. “Coincidentemente, foi também o período de crescimento significativo das atividades analisadas nestes documentos, com a abertura e desenvolvimento de escritórios de gestão, mais de 500 consultores de investimento e com diretores com renda mensal superior a R$ 5 milhões.”
O advogado Felipe Américo Moraes, que representa diversos investidores que se apresentam como vítimas no caso, também destacou que a decisão deixou claro que não é possível proteger, na esfera cível, os valores dos prejuízos das vítimas, para que quem foi prejudicado deverá aguardar até o final do processo para que, em caso de vitória na causa, possa receber os recursos que lhe são devidos. “Essa é uma questão que aparece em outros casos desse tipo, o conflito entre o bloqueio de bens nas esferas cível e criminal. Aqueles que não procuraram advogado por não poderem fazê-lo, receberão-no juntamente com aqueles que já o solicitaram, de acordo com a jurisprudência do [Superior Tribunal de Justiça] STJ“, ele explica. “Não há como recorrer a liminares civis até então.”
Procurado por ValorA defesa da Sbaraini Capital disse que refuta veementemente a existência de qualquer irregularidade no funcionamento da empresa, bem como qualquer ligação entre a sua marca e atividades ilícitas e sublinha que continua a colaborar com os tribunais.
Titânio afirmou que a empresa e suas operações não são objeto da referida denúncia e que nenhum dos acusados atua na sua gestão. “A Titanium sempre respeitou os parâmetros regulatórios e legais, de acordo com as exigências da CVM e em conformidade com as normas de prevenção à lavagem de dinheiro”, argumentou a gestora, que disse confiar no Judiciário e está colaborando com o fornecimento de provas e documentos que ajudarão a esclarecer O caso. “Também vale ressaltar que A Sbaraini Capital (antiga MK) foi vendida pelo grupo há mais de três anos e, desde então, não mantém qualquer relação com a Titanium”, declarou a empresa.
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