As direções de política monetária no Brasil ditou o comportamento do mercado de juros nesta quinta-feira (22), com forte alta taxas futuras ao longo de toda a estrutura a termo da curva.
A percepção que os diretores do Banco Central Diogo Guillen e Gabriel Galípolo soaram menos “hawkish” (a favor do aperto monetário) do que em ocasiões anteriores, apoiando um aumento dos prémios na curva de juros. Assim, a recuperação das taxas de juro longas continuou a desfazer-se ao longo da sessão, em linha com a dinâmica do dólarque voltou para perto de R$ 5,60 na máxima do dia.
Ao final da sessão desta quinta, a taxa do contrato de Depósito Interbancário (DI) para janeiro de 2025 passou de 10,75% no reajuste anterior para 10,845%; o DI para janeiro de 2026 passou de 11,45% para 11,59%; o do contrato de janeiro de 2027 passou de 11,415% para 11,59% e o do DI para janeiro de 2029 passou de 11,485% para 11,665%.
O comportamento dos mercados internacionais, com a subida dos rendimentos dos Treasuries, ajudou a impulsionar a curva de juros doméstica para cima desde as primeiras negociações do dia. Contudo, as questões locais foram decisivas para definir a magnitude dos movimentos, que se intensificaram ao longo da sessão. O leilão de títulos prefixados do Tesouro Nacional, que não colocou integralmente os títulos, ajudou a pressionar o mercado, mas a comunicação do BC foi decisiva para os negócios no mercado de juros, que também refletiu a dinâmica do câmbio doméstico avaliar.
Ao longo do dia, os participantes do mercado alinharam-se com a visão de que tanto Guillen como Galípolo foram menos “hawkish” do que em ocasiões anteriores, o que ajudou a provocar um agravamento dos preços dos activos, dado que parte da recuperação recente foi desencadeada pelos movimentos mais conservadores. tom adotado pelos líderes. Os dois disseram estar alinhados à visão da ata do Copom de julho, que levou os investidores a reduzirem as posições otimistas montadas desde o início do mês com a mudança na comunicação.
“À margem, todos foram ‘pacíficos’ dizendo que se for preciso vão subir, e não falar que vão subir na próxima reunião, além de terem reforçado muito que dependem de dados e que o cenário tem melhorou”, afirma o profissional de tesouraria de uma grande instituição financeira.
O trader de renda fixa de um grande banco local observa que, embora a próxima reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) ainda esteja longe, “o mercado aqui já tinha convicção em muitos resultados possíveis”. “Hoje, com o cenário externo muito pressionado, tivemos mais uma vez Galípolo participando de eventos, mas desta vez seu discurso não foi tão ‘hawkish’ quanto os anteriores”, observa o profissional. “A volatilidade no Brasil deve ser sempre escrita com ‘V’ maiúsculo e uma coisa é certa: esse vaivém na comunicação não ajuda na credibilidade e os jogadores estão começando a pensar que cachorro que late raramente morde.”
A avaliação é semelhante à do economista-chefe da Reag Investimentos, Marcelo Fonseca, para quem a autoridade monetária tem demonstrado modéstia ao sinalizar claramente aumentos nos juros. “É isso que me chama a atenção. Há uma deterioração da confiança no regime monetário e fiscal e, até recentemente, havia receio em relação ao Banco Central. Um segundo ponto é que a economia está deslocada, superaquecida… O processo de convergência da inflação para a meta se esgotou e há risco de reaceleração. Por que tanta modéstia?” ele pergunta.
O risco, na visão do economista, é que a inflação se afaste ainda mais da meta. “Não há recuperação de credibilidade apenas pelo discurso, que não passe pela subida dos juros. E sabemos o fim da história: a hesitação pode levar a taxas de juro mais elevadas. O histórico de apego às atas dos dirigentes é um apego ao formalismo, quando o mais importante é garantir a eficiência da política monetária. A comunicação do BC é muito desorganizada”, afirma.
consignado para servidor público
empréstimo pessoal banco pan
simulador emprestimo aposentado caixa
renovação emprestimo consignado
empréstimo com desconto em folha para assalariado
banco itau emprestimo