Você interesse futuro encerrou uma sequência de cinco pregões de altas e fechou terça-feira (2) em baixo. Segundo participantes do mercado, o movimento ocorreu em meio configurações depois do forte estresse exibido pela curva nos últimos dias e ganhou força com um alívio específico do dólarque se afastou das máximas durante a tarde.
Entre outros fatores apontados pelos agentes, a queda nos rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA (Tesouros) e declarações do presidente da Banco CentralRoberto Campos Neto, contribuiu para a retirada dos prêmios de risco nas taxas futuras.
Ao final das contas, a taxa do contrato de Depósito Interbancário (DI) para janeiro de 2025 passou de 10,84% no reajuste anterior para 10,77%; o DI de janeiro de 2026 caiu de 11,775% para 11,685%; o do contrato de janeiro de 2027 caiu de 12,14% para 12,01%; e o DI de janeiro de 2029 passou de 12,38% para 12,355%. Nos EUA, o rendimento da nota do Tesouro de 10 anos caiu de 4,467% para 4,440%.
Apesar da queda observada nas taxas, o pregão de hoje foi, mais uma vez, marcado por acentuada volatilidade. Durante grande parte da sessão, a fraqueza do real pressionou a curva de taxas de juros e fez com que os longos vértices mostrassem uma alta firme. Nas máximas do dia, por exemplo, o DI de janeiro de 2029 chegou a 12,515%.
O dólar superou a marca dos R$ 5,70 nos maiores patamares da sessão, antes de fechar o dia mais próximo da estabilidade, com alta de 0,22%, a R$ 5,6652. A perda de dinamismo da moeda norte-americana foi vista pelos participantes no mercado como um catalisador para a remoção dos prémios de risco nas taxas locais, que já se encontram em níveis muito elevados.
Nos últimos dias, os traders têm atribuído os movimentos erráticos do real à significativa piora observada na curva de juros. Em meio à desvalorização cambial, os economistas têm manifestado preocupação com um possível agravamento da situação inflação atual através do chamado “repasse cambial” e com impacto nas expectativas inflacionárias. O cenário pode até exigir que o Banco Central retome o debate sobre a elevação dos juros.
No mercado de opções digitais do Copom, a probabilidade implícita de manutenção do Selic em 10,5% na reunião de julho permaneceu perto de 74%, enquanto a chance de aumento de 0,25 ponto passou de 10% para 12%. A probabilidade de aumento de 0,5 ponto oscilou de 15% para 12% hoje.
Apesar da desvalorização do real, declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, trouxeram certa surpresa aos agentes financeiros. Ele afirmou estar confiante de que a inflação do Brasil daqui a um ano será menor do que o mercado está precificando atualmente.
“Faz um ano que não estarei no BC, mas tenho certeza de que o trabalho que está sendo feito é técnico e continuará sendo. Quando você olha a inflação esperada hoje, ela está desconectada da inflação atual e dos fundamentos que temos no Brasil. Estou confiante de que a inflação futura será inferior à inflação que está precificada. Ou seja, acho que o que o mercado está precificando hoje não está de acordo com a realidade”, afirmou Campos Neto, em evento organizado pela Central Europeia Banco, em Sintra, Portugal. As declarações foram dadas a um painel composto pelo presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, e pela presidente do BCE, Christine Lagarde.
Segundo o profissional de estratégia de tesouraria de uma grande instituição financeira local, o discurso “foi muito forte”.
“Ele queria deixar bem claro que o cenário base é não subir os juros. A fasquia é alta e eles tentarão acomodar o máximo possível. Vão ganhar tempo para ver se o governo se move”, avalia.
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