Você interesse futuro encerrou os negócios nesta terça-feira (3) em cair firme ao longo de todo o comprimento da curva. O movimento foi impulsionado pelo relevo observado na intercâmbiojá que o dólar apresentou forte queda hoje e abriu espaço para retirada de prêmios de risco no mercado de taxas.
Segundo os participantes do mercado, o ajustamento nos activos locais deveu-se aos níveis já significativamente depreciados que estavam a ser negociados; pelo ambiente externo, na sequência de dados de actividade mais fracos nos EUA; e por sinais de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) optou por reduzir as críticas ao Banco Central.
Assim, ao final do dia, a taxa do contrato de Depósito Interbancário (DI) referente a janeiro de 2025 passou de 10,785% do reajuste anterior para 10,69%; o DI de janeiro de 2026 caiu de 11,705% para 11,515%; o DI de janeiro de 2027 caiu de 12,02% para 11,815%; e o DI de janeiro de 2029 caiu de 12,37% para 12,175%.
Depois que o dólar atingiu a marca de R$ 5,70 na sessão anterior, os economistas passaram a considerar, de forma mais explícita, a possibilidade de o Banco Central retomar a elevação dos juros para conter a deterioração das expectativas de inflação. O movimento do dólar hoje, nesse sentido, trouxe alívio e permitiu um ajuste de posições na curva de juros, que foi mais acentuado nos vértices curtos e intermediários.
Segundo estrategistas do JP Morgan, a probabilidade de aumento da Selic aumentou recentemente, mas não é o cenário base da instituição. “A rápida deterioração do real abre a possibilidade de que aumentos de juros, que eram improváveis há alguns anos, dias, passem a fazer parte da discussão do Banco Central no curto prazo. Isso poderá acontecer se as expectativas de inflação subirem, impulsionadas pela moeda fraca, mesmo que o repasse para a inflação real demore mais”, apontam os estrategistas do banco.
Eles ressaltam que uma contingência menor do que a esperada no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do Tesouro Nacional, que é divulgado bimestralmente, também pode deteriorar ainda mais o cenário, aumentando a pressão para que o BC contenha a volatilidade do mercado por meio de aumentos nas taxas de juros. .
“Isso nos faria reavaliar a nossa estratégia, mas por enquanto achamos que faz sentido manter a posição aplicada [que ganha com a queda das taxas] no DI para janeiro de 2026 durante a volatilidade, especialmente porque o Banco Central ainda não validou a possibilidade de taxas mais altas, e mesmo uma reunião – a próxima será no dia 31 de julho – pode ser suficiente para trazer alívio à parte da frente do curva caso os aumentos não se concretizem”, afirmam os profissionais.
Os estrategistas do JP Morgan afirmam ainda que o espaço para alívio no real também é considerável, o que justifica a exposição tática à moeda brasileira. “O enorme movimento do real parece desconectado dos fundamentos, e as avaliações agora estão se mostrando atrativas. Nosso modelo de três anos está mostrando o real quase 7% barato, mais de um desvio padrão acima do valor justo”, ressaltam.
A perspectiva de que os níveis de ativos locais já estavam bastante esticados foi combinada com um cenário externo mais positivo e um ambiente local menos ruidoso. Pela manhã, o índice de gestores de compras (PMI) do setor de serviços dos EUA caiu para 48,8 em junho, abaixo dos 52,8 pontos previstos pelos analistas consultados pelo The Wall Street Journal.
A divulgação causou uma queda significativa nos rendimentos dos títulos do Tesouro e do dólar global, aumentando também a probabilidade de o Federal Reserve iniciar o ciclo de flexibilização monetária em setembro. A taxa das notas do Tesouro de 10 anos caiu de 4,437% para 4,364%.
Os agentes também perceberam uma moderação na retórica do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, nesta quarta-feira. Ele preferiu não criticar o Banco Central quando questionado sobre a alta do dólar. Além disso, a sessão foi marcada pela espera dos agentes financeiros por medidas para conter o aumento dos gastos públicos.
Lula se reuniu pela manhã com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a expectativa é que eles tenham uma nova reunião esta tarde para discutir medidas de ajuste fiscal.
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