Você interesse futuro encerrou a sessão desta segunda-feira (16) com movimentos distintos ao longo da curva. A extremidade curta da curva a prazo apresentou um declínio modesto na véspera das decisões do Comité de Política Monetária (Copom) de Banco Central e a Reserva Federal (Fedo BC americano), que acontecem na quarta-feira (18).
Já o vértices longos e intermediários avançou com uma piora adicional na percepção dos agentes sobre o agenda tributáriaapós o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizar o governo a aumentar os gastos fora da meta fiscal para combater a onda de queimado que afeta o Brasil.
Assim, a taxa do contrato de Depósito Interbancário (DI) com vencimento em janeiro de 2025 passou de 10,965% do reajuste anterior para 10,95%; o do DI janeiro de 2026 passou de 11,815% para 11,83%; o do DI de janeiro de 2027 passou de 11,81% para 11,855% e o do DI de janeiro de 2029 passou de 11,90% para 11,97%.
Nem mesmo o declínio nas taxas dos títulos do Tesouro dos EUA (Tesouros) foi suficiente para reduzir uniformemente as taxas de juro locais. Por lá, o rendimento da T-note de 10 anos encerrou a sessão caindo de 3,657% para 3,623%.
O mercado, já pessimista com a trajetória da dívida fiscal, acolheu com satisfação a possibilidade de aumentar os gastos fora do marco fiscal, ainda que os gastos sejam limitados até o final deste ano, conforme decisão do STF.
Para a Wagner Investimentos, a medida pode ser vista como “mais um buraco no quadro”. Cesar Garritano, economista-chefe da Somma Investimentos, diz que esta é mais uma “má notícia” que se soma aos sinais fiscais que, em geral, “têm sido um pouco piores”.
Garritano destaca ainda que o relatório Focus, divulgado hoje, mostrou uma piora significativa nas projeções de inflação do mercado. A mediana do IPCA ao final deste ano passou de 4,30% para 4,35%; o do IPCA de 2025 passou de 3,92% para 3,95%; e a de 2026 teve ligeiro aumento de 3,60% para 3,61%.
“No curto prazo, vemos preços mais elevados dos alimentos e da electricidade devido aos incêndios e à seca, agravando as expectativas. O Banco Central tentou conter as expectativas de inflação, mas não adiantou”, afirma Garritano.
Com as expectativas de inflação desancoradas na meta de 3% e a atividade doméstica crescendo acima do seu potencial, o Copom deverá iniciar um “miniciclo” de aumento dos juros na quarta-feira, e a maior parte do mercado projeta alta de 0,25%. pontos da Selic, a 10,75%.
O Bradesco aderiu ao consenso do mercado ao revisar, em relatório divulgado nesta segunda-feira, seu cenário base para incluir aumentos da taxa Selic nos próximos meses. Agora, a equipe de pesquisa econômica do banco, liderada pelo economista-chefe Fernando Honorato, espera quatro aumentos consecutivos de 0,25 ponto percentual, o que levaria a Selic do patamar atual de 10,50% para 11,50% em janeiro de 2025.
“O quadro do PIB mostra um quadro desafiador para o Banco Central. É muito provável que o Copom reavalie a lacuna [do produto] e encontrar a economia num nível acima do potencial. A incorporação de um hiato mais positivo deverá aumentar as estimativas de inflação do Banco Central. Com isso, o BC deverá iniciar um pequeno ajuste na taxa de juros, com alta de 0,25 ponto percentual na próxima reunião do Copom. Esperamos que a taxa de juros continue subindo no mesmo ritmo até a reunião de janeiro do ano que vem”, apontam economistas do Bradesco.
O aumento dos juros deve contribuir para desaceleração da atividade e da inflação no próximo ano em ritmo que será suficiente para que o Copom volte a reduzir os juros em 2025, segundo projeção de economistas do Bradesco. “Nossa projeção é que a Selic termine 2025 em 10,50%. Se as expectativas [de inflação] convergirem mais rapidamente para a meta, é possível que a redução dos juros seja um pouco mais intensa”, avalia o Bradesco.
O cenário base do banco converge com a mediana das projeções do Focus de hoje, que apontavam alta da Selic esperada para o final de 2025, de 10,25% para 10,50%. As taxas para o final deste ano e de 2026 permaneceram em 11,25% e 9,5%, respectivamente.
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