Após dias de intensa oscilação na curva de juros local, o pregão desta sexta-feira (21) teve menor movimentação e as taxas fecharam em cair.
Dada a ausência de indicadores importantes e em meio ao elevado nível de interesse futuro No Brasil, a sessão foi marcada por um ajuste de posições e, durante a tarde, as taxas acabaram apresentando melhora.
Ao final do dia, a taxa do contrato de Depósito Interbancário (DI) para janeiro de 2025 passou de 10,62% no reajuste anterior para 10,585%; o DI de janeiro de 2026 caiu de 11,22% para 11,135%; o do DI para janeiro de 2027 caiu de 11,60% para 11,505% e o do DI para janeiro de 2029 caiu de 12,04% para 11,925%. Nos EUA, o rendimento da nota T de 10 anos passou de 4,264% para 4,257%.
Na ausência de agenda econômica nesta sexta, os investidores ajustaram posições. Os últimos dias foram de grande estresse nos mercados de juros locais, com o agravamento dos temores fiscais no Brasil. Assim, mesmo após a decisão do Copom da última quarta-feira, que manteve a Selic inalterada em 10,50% com votação unânime no colegiado, a retirada dos prêmios de risco na curva local tem sido bastante limitada.
Um exemplo disso é que, mesmo após a queda diária, os vértices mais longos da curva ainda acumularam aumento durante a semana. O DI de janeiro de 2029 subiu dos 11,885% da última sexta-feira para perto de hoje.
Operadores de mercado apontam que, sem sinalização mais concreta do governo na área fiscal, a curva de juros deverá permanecer em patamares elevados.
Isto é o que os estrategas da Goldman Sachs observam num relatório. Segundo eles, a volatilidade e as preocupações com a credibilidade da política económica dominaram a ação dos preços no Brasil. “O mercado reagiu favoravelmente à recente decisão unânime do Copom de manter as taxas inalteradas, mas provavelmente precisará de mais progresso na frente fiscal para que a recuperação seja sustentada, especialmente em partes mais longas da curva”, afirmam.
De acordo com a Capital Economics, embora o ambiente político na América Latina pareça bastante calmo segundo os padrões do passado, acreditamos que o equilíbrio dos orçamentos é mais preocupante do que se imagina e que os investidores podem estar a subestimar os riscos fiscais.
“Na verdade, nossos indicadores proprietários de risco soberano têm apontado os países latino-americanos como particularmente arriscados há algum tempo, especialmente o Brasil, o México e, mais recentemente, a Colômbia. Se estivermos certos em esperar que o crescimento do PIB decepcione nos próximos anos, isso aumentaria a pressão sobre os índices da dívida pública”, afirmam os estrategistas da consultoria britânica.
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