O juiz eleitoral Antonio Maria Patiño Zorzda 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, negou pela segunda vez o pedido de suspensão temporária da candidatura de Guilherme Boulos (Psol) à prefeitura da capital paulista. As duas negativas foram em resposta a uma ação de objeção apresentado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), que destaca a prática de abuso de poder político e econômico por parte do candidato do Psol.
O Ministério Público solicitou à Justiça Eleitoral a suspensão imediata e temporária da candidatura até o julgamento do caso. Zorz, no dia 16 de agosto, negou a liminar devido ao “perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão”, pois esse tipo de veto poderia retirar o nome de um candidato da urna eletrônica.
O MPE reiterou o pedido, novamente negado em decisão assinada nesta terça-feira (27 de agosto). Zorz manteve o entendimento de que qualquer sanção deverá ocorrer após análise da ação.
O argumento do Ministério Público é que a candidatura de Boulos deveria ser anulada porque o deputado federal se beneficiou irregularmente de atos do governo federal, financiados com dinheiro público, ocorridos em dezembro de 2023 e maio de 2024. Na primeira prova, Boulos ficou ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no palco para cerimônia de assinatura de contrato para construção de moradias na capital paulista por meio do programa Minha Casa Minha Vida. Em seu discurso, Lula, que apoia a candidatura de Boulos, elogiou-o e criticou o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB)candidato à reeleição.
O segundo acontecimento refere-se ao evento do dia 1º de maio deste ano, no estádio do Corinthians, em que mais uma vez Boulos e Lula dividiram o palanque. Segundo o MPE, houve abuso de poder econômico por suspeita de utilização de recursos federais, por meio da Lei Rouanet, para financiar o evento organizado pelas centrais sindicais. A promotoria afirma ainda que foram distribuídos brindes que faziam referência indireta a Boulos, cujos gastos não foram declarados pela campanha do candidato. O ato de 1º de maio já resultou em multas tanto para Lula quanto para Boulos por solicitarem voto antes do prazo autorizado pela legislação.
Nesta nova ação, além da cassação do registro da chapa Boulos e Marta, o Ministério Público defendeu que o deputado ficaria inelegível por oito anos.
O juiz deu cinco dias para que a defesa do candidato se manifestasse sobre o processo. A assessoria de Boulos foi procurada para comentar a denúncia do Ministério Público, mas não respondeu até a publicação deste texto.
Marçal também é alvo de contestação
Na capital paulista, a influenciadora digital Pablo Marçal (PRTB) também teve sua candidatura contestada pelo PSB, partido do candidato Tabata Amaral. A deputada acusa o adversário de abuso de poder económico e político devido a ações irregulares nas redes sociais.
O responsável pela ação também é o juiz Antonio Maria Patiño Zorz, que, assim como fez no caso de Boulos, manteve a candidatura até o julgamento da ação, negando o pedido de suspensão a título liminar.
Até a semana passada, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) recebeu 4.515 pedidos de contestação de candidaturas, o que representa 5,8% dos 77.637 pedidos de registro no Estado. A maioria das ações de impugnação (4.065) trata de candidaturas a vereador. Os para prefeito totalizam 322 e os para vice são 128.
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