Até 2026, 75% das organizações mundiais adotarão um modelo de transformação digital baseado na nuvem, de acordo com as previsões do Gartner. No Brasil, segundo informações da Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), as soluções de dados em nuvem, parte da chamada PaaS, totalizarão US$ 1,5 bilhão até o final de 2024, seguindo sua trajetória de crescimento acelerado.
Todo esse movimento tem uma razão clara de existir. Afinal, dentro das organizações públicas e privadas, os dados, que se multiplicam a cada segundo, foram elevados ao valor do petróleo, com a missão de orientar as principais estratégias, ações e decisões empresariais. A par desta realidade, estabeleceu-se a necessidade de aceder à informação a qualquer hora e de qualquer lugar.
Para coletar, armazenar, correlacionar, governar e gerenciar essas informações de forma eficiente e em conformidade com as rígidas regras da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), é necessário utilizar tecnologias cada vez mais sofisticadas. Há também a necessidade de que possíveis adaptações ao ambiente digital sejam realizadas de forma ágil. Somente a computação em nuvem é capaz de lidar com esse modo dinâmico de operação.
A jornada, porém, traz consigo um desafio: na nuvem, o perímetro se perde e aumenta a necessidade de atenção à segurança cibernética. É necessário mitigar riscos internos e externos que possam ameaçar a privacidade e a segurança das informações empresariais e a disponibilidade de soluções, uma jornada que, na minha opinião, deve considerar pelo menos seis boas práticas:
1. Faça parceria com empresa especializada
Criar uma infraestrutura de TI em cloud computing ou migrar o sistema de uma empresa para a nuvem é mais do que uma simples ação de copiar e colar ou inserir dados. Afinal, uma configuração incorreta tem o poder de fazer perder todos os benefícios da computação em nuvem. Por isso, nessa jornada prefira sempre ter um parceiro especializado em nuvem e transformação digital ao seu lado.
2. Preste atenção aos detalhes do contrato de serviço em nuvem
Algumas organizações não percebem que a segurança é compartilhada na nuvem. Isso significa que o provedor é responsável por garantir a estabilidade do ambiente, enquanto a proteção dos dados armazenados na nuvem é de responsabilidade de quem contrata o serviço. Este é apenas um exemplo para destacar a importância de conhecer e compreender todos os detalhes deste acordo, inclusive poder adotar as soluções de segurança da informação mais adequadas ao meio ambiente.
3. Prefira diversificar o modelo ambiental
Um parceiro especializado poderá fornecer informações sobre quais dados devem permanecer no servidor, na nuvem privada ou na nuvem pública. Com esta distribuição estratégica, a operação não será prejudicada em caso de interrupção de algum dos serviços.
4. Preste atenção especial ao controle de acesso
O ambiente digital de uma organização é composto por informações dos mais diferentes níveis de confidencialidade. Por isso, é fundamental contar com uma ferramenta tecnológica que faça a gestão dos dados, inclusive controlando quem acessa o quê, com criptografia, autenticação multifatorial e definição de autorizações sobre quem pode visualizar e/ou alterar os dados.
5. Estruture um protocolo robusto de resposta a incidentes
Tão importante quanto proteger o meio ambiente e identificar e impedir ameaças é ter métodos, processos e tecnologias para reagir rapidamente a incidentes e restaurar os ambientes afetados. Nesta ação é muito importante investir em soluções de backup e recuperação de desastres.
6. Invista fortemente na capacitação e conscientização da equipe
A ação humana continua sendo o elo mais fraco na jornada de segurança da informação de uma empresa. Portanto, é importante investir tempo e recursos financeiros em treinamento e conscientização da equipe interna sobre o tema privacidade e proteção de dados, inclusive simulando tentativas de hackers e e-mails de phishing, sem aviso prévio, para verificar se os usuários assimilaram o que foi aprendido. e saber como tomar as ações apropriadas.
Entendo que o mundo corporativo de hoje nos deixa com pressa. Mas, como especialista em transformação digital, afirmo: quando se trata de tecnologia, nenhuma urgência pode substituir a segurança cibernética. Caso contrário, sua empresa corre o risco de pagar caro por essa decisão. E você terá sorte se a perda for compensável. Afinal, alguns danos são irreparáveis.
*Fábio Lucinari é CEO da Nubify
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