Entre as cidades mais bem colocadas no Ranking de Saneamento 2024 do Instituto Trata Brasil, há predominância das regiões Sudeste (12), Sul (5) e Centro-Oeste (3) entre as 20 primeiras. As três melhores, Maringá ( PR), São José do Rio Preto e Campinas (SP), já são consideradas com rede universal de saneamento. Em relação ao serviço total de água, as vinte principais cidades estão próximas da universalização, com taxas acima de 90%.
Os destaques são Maringá, atendida pela estatal Sanepar, que saltou 14 posições em um ano, alcançando o primeiro lugar no ranking, e a cidade de Aparecida de Goiânia (GO), que entrou para o grupo das 20 melhores, saindo da 85ª colocação em 2015. Ao Valor, Saneago afirmou que a meta definida para Aparecida é alcançar a universalização da água e do saneamento até 2028, mantendo investimentos acelerados até que a meta seja atingida.
No estado de São Paulo, nove cidades estão entre as 20 melhores, sendo quatro delas administradas pela recentemente privatizada Sabesp (São Paulo 7º, Santos 8º, Praia Grande 12º e Franca 15º), além de sociedades de economia mista controladas pela prefeitura salões, como Semae (S. José do Rio Preto 2º e Piracicaba 20º), Sanasa (Campinas 3º), DAE (Jundiaí 11º) e a empresa privada BRK (Limeira 4º). A cidade fluminense de Niterói, 6ª colocada no ranking, é atendida pelo grupo Águas do Brasil após a privatização da Cedae, enquanto a Saneago, de Goiás, é uma empresa de economia mista.
“Existem empresas públicas eficientes e outras que não são eficientes”, afirmou a presidente do Instituto Trata Brasil, Luana Pretto, destacando que o importante é ter “boa gestão”, destacando empresas mistas como Sanepar, Sabesp e Saneago. Para ela, além da gestão, o investimento é fundamental para o sucesso no saneamento.
Para Gesner de Oliveira, sócio da GO Associados, as cidades que vão bem colhem resultados da combinação de três ações. A primeira é uma boa regulamentação e não uma alteração das regras. “Não adote políticas como o congelamento artificial de tarifas, por exemplo”, disse ele. O segundo fator é o planejamento eficiente: “É preciso observar o crescimento populacional, onde a cidade está crescendo, obras prioritárias, como integrar os sistemas”, completou. E o terceiro passo é ter uma visão de longo prazo. “Ter um operador profissional que mantenha o sistema eficiente, sem perdas elevadas, com gestão de pressão adequada, entre outros”, concluiu.
O litoral de Praia Grande (SP) é outro bom exemplo. 22 cargos evoluíram de um ano para o outro, sendo o que mais investiu, R$ 693,01 por habitante, valor quase 200% acima da meta de R$ 231 para universalização em 2033. A cidade de Suzano (SP) perdeu pontos no total de serviços de água e esgoto, caindo da 14ª para a 28ª posição em 2024.
Os municípios que estão no topo da lista investiram, em média, R$ 201 por habitante entre 2018 e 2022, 13% abaixo do nível estabelecido. Porém, como muitas dessas cidades já possuem indicadores avançados ou até universais, podem até investir apenas o suficiente para manutenção, segundo Luana Pretto.
Ao Valor, a Saneago afirmou ainda que trabalha para universalizar o saneamento até 2033 em todos os 223 municípios onde atua. “Entre 2018 e 2022, os investimentos em Aparecida de Goiânia foram superiores a R$ 1,2 bilhão, por isso a cidade está entre as quatro que mais investiram, com R$ 463,28 por pessoa ao ano”, afirmou a empresa. Procuradas, Sanepar, Aegea e Sabesp não enviaram respostas até o fechamento.
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