Sete carros de bombeiros e um avião combatem as chamas; bombeiros usam imagens de satélite e inteligência artificial para localizar áreas de maior risco Bombeiros combatem incêndio na Floresta Nacional de Brasília Divulgação/CBMDF Um grande incêndio assola o Parque Nacional de Brasília desde o final da manhã deste domingo (15). Segundo o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, a ocorrência foi recebida às 11h24. Sete caminhões e uma aeronave estão sendo utilizados no combate às chamas. Segundo os bombeiros, ainda não é possível estimar a área afetada nem em que parte do parque começou o incêndio. A corporação, porém, confirmou que o incêndio foi de grande porte. O último grande incêndio no Parque Nacional de Brasília foi registrado em 2022. Na época, o incêndio consumiu 7,7 mil hectares, o equivalente a 20% da área. Na ocasião, as chamas atingiram próximo ao reservatório de Santa Maria, o segundo maior do Distrito Federal e que abastece o Plano Piloto, região central de Brasília. Há uma semana, o Distrito Federal registrou um grande incêndio na Floresta Nacional de Brasília (Flona). Em cinco dias, as chamas consumiram 2.586 hectares, o equivalente a 45,85% da unidade de conservação. Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), foi o pior incêndio no local nos últimos dez anos. Tecnologia contra incêndio O Distrito Federal vem apresentando baixa umidade nos últimos dias — inclusive com recorde histórico de 7%. A condição traz não só malefícios à saúde, mas também risco de incêndios florestais, que tendem a se agravar nesse período. Por isso, o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) possui estratégias para lidar com o aumento de ocorrências. Esses incêndios, em sua maioria, são contidos desde o início, afirma o tenente Anderson Ventura, do Grupo de Proteção Ambiental (GPRAM). “A estratégia de propagação é baseada no tempo de resposta: onde vou colocar quartéis para que os veículos percorram as rotas certas e cheguem a qualquer lugar em pouco tempo? Nosso tempo médio de resposta é próximo de sete, oito minutos, o que significa que o incêndio pode ser atendido logo no início, evitando que se transforme em um grande incêndio”, explica Ventura. Hoje em dia, os bombeiros também podem contar com a ajuda da tecnologia para identificar locais de risco. Uma das ações nesse sentido é o SemFogoDF, projeto em parceria com a Universidade de Brasília (UnB) e a Associação GigaCandanga, que utiliza câmeras posicionadas na Torre de TV Digital para monitorar pontos de até 50 km de distância, e inteligência artificial para identificar se a fumaça observada pode ser proveniente de incêndios. Há também o uso de imagens de satélite para identificar pontos quentes. A utilização desses recursos, porém, está “casada” com a observação humana dos agentes em campo. “Estamos ganhando confiança e essas análises se mostram cada vez mais ferramentas úteis. Quando conseguirmos ter total confiança, poderei, remotamente, saber se está começando um hot spot e ir lá verificar. Será mais uma ferramenta proativa do que reativa. Em vez de esperar que o incidente chegue até mim, vou até ele”, pontua o tenente.
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