A Selic, taxa básica de juros, acima dos dois dígitos ao ano, leva os investidores a buscarem investimentos mais conservadores, como os fundos de renda fixa. Isso gerou uma concentração de aportes de importantes investidores neste veículo de investimento: R$ 192,5 bilhões nos primeiros seis meses de 2024. Para as grandes empresas, o volume significa mais recursos para financiar suas atividades, já que os fundos de renda fixa fazem aplicações em ativos como empresas títulos de dívida. A maior disponibilidade de crédito para as grandes empresas, por sua vez, também desempenhou um papel importante na para o pequenas e médias empresas reduzir o padrãoconforme monitoramento realizado com uma base de 20 mil PMEs.
As pequenas e médias empresas são os principais fornecedores das grandes empresas. E com eles conseguindo manter o fluxo de pagamentos dos produtos e serviços prestados, pequenos negócios chegaram ao final do semestre em situação melhor que o primeiro semestre de 2023como mostrado no Índice PME Empíricoque monitora a liquidez das pequenas e médias empresas do país.
O índice mostra que Em junho, pontualidade de pagamentos foi de 72,5% e atingiu o melhor patamar dos últimos 16 meses.
No início do ano, a pontualidade nos pagamentos era de 65%, caiu para 50% em meados de março, mas voltou a subir no final de junho. Na comparação com o primeiro semestre do ano passado, o mês de janeiro começou com melhor pontualidade de 75%, mas encerrou o semestre com nota de 63%. Ou seja, o primeiro semestre de 2023 foi pior que o de 2024.
Gustavo BelgerDiretor de Risco na Empírico, responsável pelo índice criado pela gestora especializada em crédito estruturado, explica que, além do maior incentivo encontrado pelas grandes empresas, os resultados dos pequenos negócios também são influenciados pela capacidade de apresentar novos ativos como garantia na concessão de créditos e pela maior disponibilidade dos credores para renegociar dívidas. “A flexibilidade nos pagamentos proporcionada às empresas que compõem o índice ajudou a diluir as obrigações financeiras esperadas, aliviando o fluxo de caixa dessas 20 mil empresas”, explica Belger.
Ele acrescenta que, segundo dados do mercado de crédito para empresas, a modalidade de desconto de contas e recebíveis subiu 13,8% nos últimos 12 meseso que é positivo para o segmento das PME, que são os maiores utilizadores deste tipo de linha de crédito.
O cenário sinaliza uma recuperação gradual da capacidade das empresas para cumprir as atuais obrigações das PMEembora ainda menor que a pontuação medido por Empírico nos momentos pré-pandemia (86% em 2019) e pós-pandemia (84% em 2021).
“A oscilação do indicador nos últimos meses revela a sensibilidade dos pequenos negócios às incertezas de mercado e econômicas. Eventos como a pandemia, as eleições presidenciais, o início do ciclo de aumento da taxa básica de juros [saindo do patamar de 2% para 13,5%]os recentes acontecimentos climáticos e movimentos políticos tiveram impactos negativos no indicador”, aponta Belger.
O indicador de pontualidade de pagamentos às PME foi criado em 2019 e avalia a concessão de crédito, medindo o incumprimento na base da economia.
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