O Câmara dos Deputados Você pode votar nesta terça-feira (13) o segundo projeto de regulamentação do reforma tributária. O texto estabelece as regras de funcionamento do Comitê de direção do Imposto sobre Bens e Serviços (SII) – criada para substituir o ICMS (estadual) e o ISS (municipal) – e disponibiliza imposto sobre herança (ITCMD) para planos de previdência privada.
- Veja abaixo o que está sendo discutido:
Trata-se de um órgão colegiado, com representantes de todos os entes federados, que será responsável pela gestão e fiscalização do SII.
Pelo texto em mãos dos deputados, essa comissão será composta por um Conselho Superior, órgãos subordinados como a Secretaria-Geral e a Corregedoria, além de uma Diretoria Executiva – composta por nove diretorias (30% dos quais devem ser ocupados por mulheres).
- Serão 27 membros, representando cada Estado e o Distrito Federal, indicados pelo chefe do Poder Executivo estadual e distrital.
- E outros 27 membros, representando todos os municípios e o DF, indicados pelos titulares dos Poderes Executivos municipal e distrital.
Esses membros servirão por um período de quatro anos.
O projeto prevê ainda que o comitê gestor realizará reuniões obrigatórias a cada 3 meses, podendo convocar reuniões extraordinárias quando necessário.
Projeto em discussão na Câmara diz que não será cobrado ITCMD quando os bens forem herdados pelos seguintes beneficiários:
- instituições públicas, religiosas, políticas, sindicais e sem fins lucrativos com fins de relevância pública e social.
Estabelece ainda que o taxa máxima de imposto a cobrança deverá ser fixada pelo Senado e será fixada pelos Estados e pelo Distrito Federal, sendo progressiva com base no valor, legado ou doação.
Além disso, a proposta diz que grandes ativos será tributado à alíquota máxima, mas deixa aos Estados a tarefa de regular quais são essas “grandes heranças”.
A proposta de cobrar ITCMD sobre planos de previdência complementar privada – o que inclui PGBL e VGBL – havia sido incluído no anteprojeto do projeto, mas foi retirado a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silvadevido às repercussões negativas.
No grupo de trabalho criado pelo Presidente da Câmara dos Deputados, Artur Lira (PP-AL), porém, a proposta foi restabelecida – mas com limitações.
O texto do relator, deputado Mauro Benevides (PDT-CE), diz que afeta ITCMD sobre “contribuições financeiras capitalizadas sob a forma de planos de previdência privada ou qualquer outra forma ou denominação de aplicação financeira ou investimento, qualquer que seja o tipo de garantia”.
Mas prevê duas exceções:
- Planos de seguros, semelhantes ao seguro de vida, não serão tributados
- Somente serão tributados planos do tipo VGBL com prazo inferior a cinco anos (contados da data da contribuição até a ocorrência do fato gerador).
Os deputados aprovaram nesta segunda-feira (12) o pedido urgente para agilizar a tramitação do projeto. Isso elimina a necessidade de análise em comissões temáticas, e o texto pode ser votado diretamente pelo plenário. A expectativa é que o mérito seja avaliado nesta terça-feira (13).
Após tramitação na Câmara, a proposta terá que passar pelo Senado.
Este é o segundo projeto regulatório. A primeira trata das regras gerais do novo regime de tributação do consumo. Foi aprovado em julho por Câmara dos Deputados e aguarda análise do Senado.
(Colaboraram Marcelo Ribeiro, Raphael Di Cunto, Renan Truffi, Jéssica Sant’Ana e Beatriz Olivon)
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