As vendas de imóveis de alto padrão, a partir de R$ 1,5 milhão, cresceram 10,6% no primeiro semestre de 2024, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Os dados são da pesquisa Mercado Imobiliário Nacional – 1º semestre de 2024, realizada pela consultoria Brain Intelligence Estratégica.
O estudo categoriza os produtos de alto padrão no luxo entre R$ 1,5 milhão e R$ 3 milhões, e no superluxo a partir de R$ 3 milhões. O crescimento nas vendas de imóveis da categoria também representou recorde, com 5,7 mil unidades vendidas.
Segundo o levantamento, as três capitais com maiores preços médios de imóveis de luxo são Vitória (ES), João Pessoa (PB) e São Luís (MA). São Paulo (SP), Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS) lideram o ranking de imóveis superluxo, registrando valores acima de R$ 5,5 milhões.
O CEO da Corretores de estilo, Alessandro Mirandalembra que o mercado imobiliário de alto padrão e luxo teve um crescimento significativo nos últimos anos. Na sua análise, esse crescimento surgiu logo após a pandemia da Covid-19, quando as pessoas começaram a desfrutar de itens que planejavam desfrutar no futuro. “A pessoa até conseguiu investir em uma moradia melhor, mas preferiu deixar os recursos em investimentos, adiando assim a aquisição de bens”, pontua.
Opções de segurança e lazer também foram destacadas por Alessandro Miranda bem como outros aspectos levados em consideração na compra de imóveis. “Muitas pessoas que moravam em apartamentos ou até casas menores foram em busca de casas em condomínios fechados e apartamentos amplos, com o objetivo de usufruir de espaços privativos de lazer com a família.”
A busca Tendências e Comportamentos do Consumidor revelou que 64% dos entrevistados consideram pagar valores acima da média para adquirir um imóvel para segurança condominial. As opções de lazer diferenciadas representam 22%, enquanto os serviços agregados ao condomínio totalizam 11%. Por fim, 10% dos compradores consideram tecnologia de ponta no imóvel ao pagar um valor extra.
Alessandro Mirandaque está no mercado imobiliário de alto padrão desde 2018, ele acredita que o crescimento do setor deve perdurar por mais alguns anos, apesar de considerar as oscilações características do segmento. “É certo que em algum momento esse movimento vai diminuir – o mercado imobiliário sempre foi cíclico. Mas acredito que deverá continuar assim, provavelmente, por mais dois a quatro anos”, estima.
O relatório semestral do Mercado Imobiliário Nacional aponta ainda que apenas a região Sul do país registou uma quebra de 1,6% nas vendas de imóveis de luxo. O Sudeste foi a região com menor variação positiva, com 7,3%, enquanto o Nordeste cresceu 20% e o Norte registrou 22,5%. O Centro-Oeste atingiu crescimento de 32,8%.
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