O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou inflação de 0,29% em agosto, demonstrando desaceleração em relação a julho, quando foi de 0,61%, informou o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).
A variação de preços ficou abaixo das projeções mínimas de 22 consultorias e instituições financeiras consultadas pelo Data Valorque variou de 0,30% a 0,62%, com estimativa mediana de 0,45%.
Com esse resultado, o índice acumula alta de 2% no ano e de 4,26% nos últimos 12 meses. Em agosto de 2023, o índice havia registrado queda de 0,14% no mês e acumulado queda de 7,20% em 12 meses.
“Os três índices componentes do IGP-M apresentaram desaceleração na transição de julho para agosto. No Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), os principais fatores de queda foram commodities, como minério de ferro, farelo de soja e feijão. No Índice de Preços ao Consumidor (IPC), o grupo alimentação se destacou com queda mais acentuada, influenciado pela boa colheita de produtos in natura, superando a redução observada no mês anterior. Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou aumento menos intenso dos custos trabalhistas, resultando em menor pressão inflacionária no segmento em agosto”, afirma André Braz, coordenador de índices de preços do FGV Ibre e responsável pelo indicador.
Com peso de 60% no IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) subiu 0,29% em agosto, também desaceleração em relação ao comportamento observado em julho (0,68%).
Analisando as diferentes etapas do processamento, o grupo Bens Finais perdeu 0,10% em agosto, após queda de 0,02% registrada no mês anterior. Essa queda foi influenciada principalmente pelo subgrupo de alimentos in natura (-4,43% para -7,11%).
O índice correspondente aos “ex” Bens Finais, que exclui os subgrupos de alimentos in natura e combustíveis para consumo, passou de 0,25% em julho para 0,29% em agosto.
A taxa do grupo Bens Intermediários aumentou 0,93% em agosto, apresentando ligeiro aumento em relação ao mês anterior (0,91%). O principal fator que influenciou esse movimento foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para produção (0,44% para 2,18%).
O índice “ex” Bens Intermediários, que exclui o subgrupo de combustíveis e lubrificantes para produção, subiu 0,71% em agosto, após subir 0,99% em julho.
O estágio Matérias-Primas diminuiu 0,05% em agosto, após registrar alta de 1,14% em julho, com impacto de itens como minério de ferro, que passou de alta de 0,78% para queda de 5,54%, leite in natura, cuja alíquota passou de 5,72% para 0,82%, e o café em grão, que passou de 7,33% para 1,98%. Em contrapartida, o milho passou de queda de 0,82% para alta de 2,96%, a avicultura passou de queda de 2,67% para alta de 1,85% e a pecuária passou de 0,56% para 2,78% de elevação.
Com peso de 30% no IGP-M, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) avançou 0,09% em agosto, perdendo força em relação à taxa de 0,30% observada em julho. Entre as oito classes de despesas que compõem o índice, o maior impacto veio do grupo Educação, Leitura e Recreação, cuja taxa de variação passou de 2% para 0,48%, com destaque para passagens aéreas, que era de 12,06% na medição anterior, para 2,60. % no atual.
Habitação mudou de direção (0,36% para -0,08%), Alimentação voltou a cair (-0,84% para -1,11%), Despesas diversas desaceleraram o ritmo de aumento (1,37% para 0,99%), assim como Saúde e Cuidados Pessoais ( 0,19% a 0,07%). Vestuário apresentou leve oscilação (-0,16% para -0,17%).
Nessas classes de despesas, as maiores influências vieram dos seguintes itens: tarifa de energia elétrica residencial (1,28% para -0,71%), hortaliças (-8,78% para -16,09%), serviços bancários (2,44% para 1,52%), higiene e pessoal artigos de higiene (-0,11% para -0,71%) e calçados (0,61% para -0,40%).
Por outro lado, Transportes (0,64% para 1,22%) e Comunicação (0,04% para 0,19%) foram os que mais subiram, com destaque para gasolina (1,60% para 3,62%) e combo telefone, internet e TV por assinatura (-0,45% para 3,62%) -0,15%).
Por fim, com os 10% restantes do IGP-M, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) registrou alta de 0,64% em agosto, ligeiramente inferior à taxa de 0,69% observada em julho. O grupo Materiais e Equipamentos apresentou aumento, passando de 0,58% para 0,76%; o grupo Serviços caiu de 0,65% para 0,05%; e o grupo Trabalhista registrou desaceleração, variando de 0,85% a 0,57%.
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