O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) subiu 0,45% em julho, segundo o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre). No mês anterior, a taxa havia sido de 0,83%. Com esse resultado, o índice acumula alta de 1,63% no ano e de 3,38% em 12 meses. Em julho de 2023, o índice caiu 1,10% no mês e acumulou queda de 7,89% em 12 meses.
Segundo André Braz, economista do FGV Ibre, apesar dos efeitos sazonais e da desvalorização mais acentuada do real frente ao dólar, os índices componentes do IGP-10 apresentaram desaceleração de junho para julho. “Ao nível do produtor, a queda dos preços dos alimentos frescos contribuiu para este abrandamento. No IPC, índice que mede a variação do custo de vida, esse efeito também foi registrado, resultando em deflação no grupo alimentação. Por fim, no INCC, tanto materiais quanto mão de obra apresentaram aumento menor em julho”, destacou.
Em julho, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou aumento de 0,49%, embora inferior à taxa registrada no mês anterior, de 0,88%. Analisando mais detalhadamente as etapas de processamento, o FGV Ibre observa que os preços dos Bens Finais variaram 0,07% em julho, diminuindo o comportamento em relação ao mês anterior quando registrou aumento de 1,09%. Esse movimento foi influenciado principalmente pelo subgrupo de alimentos in natura, que viu sua taxa variar de 3,30% a -3,99%.
Por outro lado, o índice relativo aos Bens Finais (ex), com exceção dos subgrupos alimentos in natura e combustíveis para consumo, aumentou 0,49% em julho, novo aumento, mas abaixo da taxa de 0,94% observada no ano anterior. mês.
No grupo Bens Intermediários, a taxa variou de 0,77% em junho para 0,44% em julho. Segundo o FGV Ibre, esse comportamento foi impulsionado pela queda nos preços do subgrupo materiais e componentes para a indústria, que passaram de 1,30% para 0,42%. Excluindo o impacto do subgrupo combustíveis e lubrificantes na produção, o índice de Bens Intermediários (ex) registrou aumento de 0,48% em julho, porém inferior ao aumento de 1,12% observado no mês anterior.
A alíquota do grupo Matérias-Primas Brutas passou de 0,80% em junho para 0,96% em julho. As principais contribuições para o avanço desse grupo vieram dos seguintes itens: café em grão (1,24% para 9,42%), laranja (-6,17% para 4,66%) e cacau (-14,61% para 14,28%). Na direção oposta, os movimentos mais relevantes ocorreram nos itens: soja (4,81% para 1,96%), arroz em casca (7,50% para -1,17%) e minério de ferro (0,05% para -0,60%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,24% em julho. Em junho o índice variou 0,54%. Cinco das oito classes de despesas que compõem o índice registraram queda em suas taxas de variação: Alimentação (0,97% para -0,12%), Habitação (0,52% para 0,14%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,75% para 0,41%). ), Transportes (0,37% para 0,28%) e Comunicação (0,26% para 0,08%). As principais contribuições para esse movimento vieram dos seguintes itens: hortaliças e legumes (6,53% para -3,14%), aluguel residencial (1,18% para 0,02%), artigos de higiene e cuidados pessoais (1,86% para 0,75%), transporte via aplicativo (5,40% para -6,45%) e combo telefone, internet e TV paga (0,58% para 0,01%).
Por outro lado, os grupos Educação, Leitura e Recreação (0,22% para 0,67%), Despesas Diversas (0,35% para 0,95%) e Vestuário (-0,20% para 0,18%) apresentaram avanço em suas taxas de variação. Nessas classes de despesas, as maiores influências vieram dos seguintes itens: passagens aéreas (1,85% para 3,53%), serviços bancários (0,38% para 1,79%) e vestuário (-0,43% para 0,12%).
Em julho, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou variação de 0,54%, mostrando redução em relação à taxa de 1,06% observada no mês anterior. Analisando os componentes do INCC, observamos movimentos semelhantes entre os grupos. Materiais e Equipamentos apresentou aumento menos expressivo, passando de crescimento de 0,45% em junho para 0,38% em julho. Por outro lado, Serviços, que havia subido 0,39% em junho, caiu 0,08% em julho. A população activa registou um abrandamento significativo, passando de 1,96% em Junho para 0,83% em Julho.
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