O aumento de 0,18% no Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) em Setembrodivulgado nesta terça-feira (17), representa um desaceleração frente aos 0,72% do mês anterior, mas deverá representar muito mais o fim de um período de inflação comportada do que um tendência. A afirmação é do economista André Braz, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) e responsável pelo indicador.
Segundo ele, pressões provenientes seca prolongado, bandeira vermelha no contas de eletricidadede intercâmbio e demanda estimulada por mercado de trabalho aquecido deverá trazer aumentos mais significativos nos próximos índices de inflação.
Em setembro, o Índice Amplo de Preços ao Produtor (IPA-10), com peso de 60% no IGP-10, registrou alta de 0,14%, desacelerando em relação à taxa de 0,84% observada no mês anterior. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,02% em setembro. Em agosto, o índice variou 0,33%. O Índice Nacional de Custos de Construção (INCC), com peso de 10%, passou de 0,59% em agosto para 0,79% em setembro. Com o resultado de setembro, o IGP-10 acumula alta de 2,54% no ano e de 4,25% nos últimos 12 meses.
“O IGP-10 tem 20 dias em agosto e apenas 10 em setembro. O resultado dele é mais uma influência do passado do que do presente”, resume Braz.
O economista lembra que, no IPA, o comida Os produtos in natura apresentaram a segunda queda consecutiva, de 0,96%, após já terem caído 6,21% no mês anterior. Braz explica que a seca não afeta tanto os alimentos in natura, pois, por serem produzidos por pequenos agricultoresconseguem administrar melhor a falta de chuvas com o irrigação.
Mas, a partir de agora, lembra Braz, a situação deve mudar, com os efeitos da seco mais visível em produtos com volumes maiores, como café, carne, feijão e e outros.
“O que vemos em setembro é uma aceleração [dos alimentos]“As grandes plantações são mais difíceis de irrigar. Veremos um spread da inflação dentro dos alimentos, mas isso ainda não está claro no IGP-10 de setembro”, acrescenta.
O economista destaca ainda que, no IPC, a bandeira vermelha no energia elétrica – também resultado da falta de chuvas — terá impacto nos índices de preços a partir de setembro.
Além disso, lembre-se que o câmbio continua pressionado e o mercado de trabalho aquecido, o que também traz pressão do lado da demanda. “O que foi âncora em julho e agosto será fonte de pressão a partir de setembro”, diz Braz.
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