Em meio às expectativas de que o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) inicie em breve seu ciclo de flexibilização monetária – confirmado nesta quarta-feira (31) pelo presidente da autoridade monetária, Jerome Powell -, o Ibovespa encerrou o mês de julho com alta acumulada de 3,02%. Foi o segundo melhor desempenho no ranking das 20 bolsas globais elaborado pela Data de validade. O ranking é liderado pelo índice americano Dow Jones, que avançou 4,41% no mês passado.
O avanço do principal índice da bolsa brasileira no mês passado foi impulsionado por investidores que buscavam oportunidades em títulos com desconto, apesar da pressão no câmbio. Na primeira quinzena de julho, o Ibovespa subiu 11 vezes seguidas – foi a segunda maior sequência de ganhos já registrada pelo benchmark – o que ajudou a garantir o desempenho mensal positivo.
“O motivo do bom desempenho do mês provavelmente esteve ligado à política monetária externa: o Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto do Fed, equivalente ao Copom) confirmou hoje (ontem) a expectativa de manutenção da taxa de juros americana. as esperanças ao longo de julho foram confirmadas, abrindo a porta para potenciais cortes nas taxas de juros nos EUA em 2024. Por sua vez, taxas de juros mais baixas lá reduzem a pressão sobre as taxas de juros aqui”, escreveram os estrategistas do Itaú BBA.
Em 2024, porém, o Ibovespa cai 4,87%, registrando a segunda maior desvalorização, atrás do IPC do México (-7,40%).
O terceiro melhor desempenho entre os principais índices de ações em julho foi o SMI, da Suíça, com alta de 2,70%, seguido pelo FTSE-100, da Inglaterra (+2,50%) e pelo FTSE MIB (+1,84%). .
Confira o ranking dos índices de ações globais de julho:
Em relação às taxas de câmbio, a situação brasileira é diferente. O real perdeu 1,16% frente ao dólar em julho, registrando o oitavo pior desempenho global no ranking de 33 moedas elaborado pelo Data de validade. No entanto, outros pares emergentes, o argentino (-2,35%) e o mexicano (-1,93%), tiveram pior desempenho.
Além do cenário de fortalecimento do dólar globalmente e das incertezas sobre a sustentabilidade da dívida pública brasileira, o desempenho do real em julho também foi prejudicado pela forte valorização do iene, após o governo japonês promover intervenções no mercado de câmbio. Com isso, a moeda japonesa teve o melhor desempenho global no mês passado, subindo 7,45% frente ao dólar.
O governo japonês informou nesta quarta-feira (31) que gastou 5,535 trilhões de ienes (US$ 36,23 bilhões) em intervenções cambiais entre 27 de junho e 29 de julho. , que são utilizadas em operações de “carry-trade” – estratégia que os investidores utilizam para lucrar com o diferencial de taxas de juros entre diferentes economias. Diversas operações que utilizam o iene como fonte de financiamento para alocar recursos em países com juros altos, como o Brasil, foram interrompidas.
O governo japonês tem procurado apoiar a sua moeda, aumentando também as taxas de juro como parte da sua estratégia de apertar a sua política monetária ultra-flexível.
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