O Ibovespa manteve a força da sessão anterior e registou um novo registro fechamento nesta terça-feira (20), com apoio da ações de exportadoresdado o aumento dólar antes do real. O avanço de tarifas pressão de longo prazo sobre os títulos vinculados à economia nacional, como reflexo das declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Netoem que evitou apontar a possibilidade de aumento da Selic na próxima reunião do conselho.
No final do dia, o Ibovespa subiu 0,23%, aos 136.087 pontos. Na mínima intradiária atingiu 135.312 pontos e, na máxima, 136.330 pontos. O volume financeiro negociado no pregão (até 17h15) foi de R$ 15,26 bilhões no Ibovespa e de R$ 21,18 bilhões na B3. Em Nova Iorque, o S&P 500 caiu 0,20%, o Dow Jones fechou em queda de 0,15% e o Nasdaq caiu 0,33%.
Os ativos domésticos sofreram ajustes ao longo desta terça-feira, dia bastante volátil, em meio à alta firmeza do dólar frente ao real. Neste cenário, os exportadores com receita em dólares foram favorecidos na sessão, como as unidades de Klabinque subiu 3,10%, e Braskem PNA, que avançou 3,15%.
A elevação das taxas de juros futuras de longo prazo pressionou ações ligadas à economia nacional, como CVC LIGADO e Assaí ON, que caíram 4,67% e 4,58%, respectivamente.
Em evento do BTG esta manhã, o discurso de Campos Neto foi considerado “menos conservador” pelos agentes de mercado, ao indicar que a política fiscal passa por fase de desaceleração, sem deixar claro se o movimento será grande o suficiente para descartar uma nova subida taxas de juros. “Ele tentou ser o mais neutro possível, dizendo que observará os dados”, comentou um trader.
Além disso, os discursos mais duros do diretor do Federal Reserve (Fed), Michelle Bowman, também repercutiu durante a sessão, e trouxe alguma preocupação ao mercado “ao colocar em risco o corte das taxas de juros em setembro”, avalia outra operadora. A diretora afirmou que ainda vê riscos de alta para a inflação nos Estados Unidos.
O mercado aguarda, portanto, amanhã a divulgação da ata do Federal Reserve (Fed) e a participação do presidente da agência, Jerônimo Powellem Simpósio de Jackson Holena sexta-feira (23), em busca de mais pistas sobre a magnitude da redução dos juros em setembro.
No mercado de ações, o Itaú BBA afirmou em relatório que os setores bancário e doméstico são os mais atrativos, seguidos pelas commodities, apesar deste último ter tido desempenho ligeiramente abaixo do índice na semana passada.
“No contexto dos mercados emergentes, o Brasil continua se destacando, com o segundo melhor desempenho na semana passada, atrás apenas da Coreia do Sul”, afirma o banco.
A Capital Economics, porém, tem uma visão diferente dos mercados locais e destaca que estão “bastante pessimistas” em relação ao Ibovespa e ao real. De acordo com a consultora britânica, este ano os activos brasileiros registaram um desempenho inferior ao de outros mercados emergentes e os prémios de risco ainda parecem baixos, especialmente tendo em conta as preocupações em torno das finanças públicas.
“Na verdade, duvidamos que algum deles tenha muito espaço para recuperar, apesar das suas baixas avaliações. Isto ocorre principalmente porque acreditamos que commodities como petróleo e minério de ferro – as principais exportações do Brasil – não recuperarão totalmente as perdas recentes”, dizem os analistas. “Em vez disso, suspeitamos que os seus preços cairão ainda mais, principalmente devido ao abrandamento económico estrutural da China”, afirma a consultora num relatório enviado aos clientes.
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