Num daqueles pregões em que a bolsa oscila entre altas e baixas, o Ibovespa conseguiu encerrar o dia em alta. O índice brasileiro ganhou impulso com a forte alta do OK e outras empresas mineiras e petrolíferas.
Junto, Petrobrás e Vale representam 22% da carteira teórica e, assim como ontem conseguiram derrubar o Ibovespa, hoje apoiaram sua alta de 0,27%. O Itaú também teve leve alta em contraste com outras ações do setor financeiro.
Com isso, as três maiores empresas da bolsa, com mais liquidez, subiram, garantindo um dia de recuperação para o índice brasileiro, que também teve bom humor no exterior. A exceção foram as ações preferenciais da petroleira (PETR4 PN), que perderam 0,24% ao final das negociações.
- A carteira teórica encerrou o dia em 134.677 pontos. No mês, a queda é de 0,98%. Porém, no ano, o Ibovespa manteve leve alta de 0,37%.
- O giro financeiro, que soma o volume de recursos em negociações, foi de R$ 14,6 bilhões, ante média diária de R$ 16,6 bilhões dos últimos 12 meses.
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Considerado um papel com desconto, a Vale acumula queda de 19% no ano, mas viu nesta quarta um salto de preço com a alta de 1% do minério de ferro, seu principal produto de exportação. A mineradora também se beneficia com o anúncio de um aumento projetado na produção de metal. Foi justamente esse volume crescente que compensou a desvalorização da commodity no último trimestre e permitiu que o lucro da empresa crescesse 200%.
As ações da mineradora começaram a reagir positivamente em agosto, após o anúncio de Gustavo Pimenta como novo presidentesucedendo a Eduardo Bartolomeo. Essa foi uma das falhas que fez com que a mineradora tivesse uma desvalorização maior que seus pares globais no primeiro semestre deste ano.
Pressionadas por sucessivos recuos no preço do metal, outras mineradoras e siderúrgicas também tiveram recuperação com ganhos de até 3%, como foi o caso da Companhia Siderúrgica Nacional.
Depois de uma queda de 7% na semana passada, o petróleo subiu novamente, em meio à preocupação com possíveis danos do furacão que se aproxima do Golfo do Méxicoregião onde a commodity é explorada na América do Norte.
Com isso, as ações da Petrobras avançaram durante quase todo o pregão. No setor, o destaque foi a Brava Energia (BRAV3), antiga 3R Petroleum, que mudou de nome após incorporar a Enauta. As ações, que começaram a ser negociadas com um novo ticker (código) esta semana, subiram mais de 5%.
Indicadores que sugerem um fortalecimento da economia no Brasil e uma queda nas taxas de juros de longo prazo também ajudaram a subir as empresas ligadas ao setor doméstico, como o varejo.
O clima do mercado girou em torno do índice de preços ao consumidor (IPC) dos Estados Unidos. Inicialmente, os dados não foram tão bem recebidos porque o núcleo da inflação (que exclui preços mais voláteis, como alimentos e energia) ficou acima das expectativas.
Por outro lado, a inflação anualizada foi a mais baixa desde fevereiro de 2021. O resultado trouxe alívio aos ativos de risco e ajudou as bolsas de valores a subirem em Nova Iorque e aqui. A tese de que o corte da próxima semana, o primeiro do ciclo, será de 0,25 ponto percentual ganhou força, com os agentes descartando as chances de uma redução mais agressiva, de meio ponto.
“O tão esperado ciclo de corte de juros na maior economia do mundo deve trazer um fluxo comprador para a bolsa brasileira e também para títulos de renda fixa nacionais, em busca de maiores retornos”, afirma Felipe Castro, planejador financeiro e sócio da Matriz Capital.
Diferentemente dos EUA, no Brasil a expectativa é de aumento de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros. Apesar da deflação registada em agosto, as apostas num novo aperto continuam a ser maioritárias. Para uma minoria, porém, a queda do IPCA pode levar a autoridade monetária a desistir da ideia de subir a Selic.
Se os juros não subirem por aqui, o mercado brasileiro ficaria menos atrativo para os investidores estrangeiros, o que não ajuda a arrefecer a alta acumulada do dólar, que já atingiu 16,40% este ano.
- Na sessão, o dólar perdeu 0,11%, sendo negociado a R$ 5,64. Durante o mês, a moeda se valoriza de 0,28%.
“O dólar se desvaloriza à medida que o mercado antecipa taxas de juros americanas mais baixas, o que deveria, a meu ver, trazer fluxo cambial para o Brasil, tornando a moeda americana menos escassa e, portanto, mais barata”, acrescenta o especialista.
Exatamente uma semana antes da Super Quarta-feira, termo usado quando a política monetária é definida no Brasil e nos Estados Unidos no mesmo dia, os investidores ainda aguardam o índice de preços ao produtor (IPP). Apesar de não terem tanto peso como o IPC, os dados ajudam a consolidar as perspetivas económicas que apoiarão a dimensão do corte das taxas de juro na próxima semana.
Já antecipando aumento da Selic, a curva de juros futuros se achatou um pouco mais, com aumento dos prêmios dos contratos com vencimento entre 2025 e 2027 e redução nos de longo prazo, a partir de 2028.
A pressão para aumentar a taxa foi reforçada após os dados de serviços terem ficado acima das expectativas, apontando para uma actividade que continua forte, o que poderá traduzir-se numa subida mais acelerada dos preços.
- As taxas de Depósito Interbancário (DI) para janeiro de 2025 passaram de 10,92% para 10,93%. Os prêmios em contratos de prazo mais curto estão mais ligados às expectativas dos investidores em relação à Selic;
- Para janeiro de 2034, passaram de 11,73% para 11,70%. Estas taxas mais longas geralmente medem o “risco fiscal”, que é a capacidade do governo de manter as contas públicas atualizadas.
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