O investimento em segurança cibernética — que representa 11% do orçamento total de tecnologia da informação das organizações — aumentará 14% este ano em relação a 2023, segundo a pesquisa Global Digital Trust Insights 2024, realizada pela PWC, que também aponta custos crescentes com ataques .
Para o estudo, estamos vivenciando tendências contraditórias: as corporações estão conscientes do problema e têm dedicado mais dinheiro para resolvê-lo. Por outro lado, ainda não se prepararam adequadamente.
Só um orçamento não basta, como aponta Álvaro Teófilo, professor do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) e country head de Riscos Não Financeiros do Santander, no episódio que encerra a terceira temporada da websérie “Será que vamos permitir o próximo nível?”, uma produção de Embratelem parceria com Valor.
“Ter um grande investimento em tecnologia de segurança não torna necessariamente a sua empresa mais segura. Se você não souber usar essa tecnologia de maneira adequada, corre o sério risco de sofrer um ataque amanhã”, afirma Álvaro.
O cenário atual mostra que a segurança cibernética se tornou um desafio monumental para as empresas e a sociedade que lidam com um mundo digitalizado, apoiado pelos avanços na conectividade 5G, na internet das coisas e na nuvem. “Não é algo que você possa fazer sozinho. Precisamos de parceiros”, reforça Silvio Meira, cientista-chefe da TDS Company e apresentador da série.
A inteligência artificial (IA) desempenhará um papel crucial na questão para o especialista em negócios digitais, empresário e autor Chris Anderson:
“A IA traz dois novos elementos. A primeira é garantir que as informações não sejam vazadas, garantindo que os prompts (comandos à IA) dados pelos funcionários não levem ao vazamento. A segunda é que, no momento em que a IA se torna um agente capaz de tomar decisões por você, você precisa ter certeza de que ela não fará algo que você não faria. ”
Álvaro concorda, apontando outros aspectos desta dicotomia da IA. “Em vez de a tecnologia apenas reconhecer um vírus, ela passa a ver comportamentos que não eram necessariamente conhecidos anteriormente. Mas também temos o outro lado da moeda, como, por exemplo, o deep fake.”
Diante de todos esses pontos, é preciso ter a melhor estratégia. “Junto com nossos clientes, além de prepará-los ou protegê-los, também demonstramos como reagir ao ataque”, explica Mário Rachid, diretor executivo de Soluções Digitais da Embratel. “As pessoas são o ponto central de toda a estratégia, num conceito de sete camadas, em que também trabalhamos a confiança zero”.
Rachid conclui traçando um paralelo com os acontecimentos nos estádios. “Em situações presenciais, as barreiras de segurança começam a quilômetros de distância e garantem uma série de aspectos até a entrada no local. Tem coisas que você vai pegar na primeira camada; outros, no último. O que não é recomendado é deixar para a última hora para conseguir tudo.”
fazer empréstimo no bolsa família online
como quitar empréstimo consignado
refin o que é
refinanciar emprestimo
empréstimo consignado funcionário público
aposentado emprestimo caixa
empréstimo para militar
empréstimo consignado pan