Miss Blue e Panorama, da raça Equestre Brasileira, são destaque entre os nove animais que representam o país nos Jogos de Paris Duas éguas da raça Equestre Brasileira (BH) representarão o país na categoria salto nas Olimpíadas de 2024, em Paris . Miss Blue, criada no Haras Rosa Mystica, em Salto do Pirapora (SP), e Primavera, do Haras Montana, no município de Quadra (SP), buscarão o ouro junto com os cavaleiros Yuri Mansur e Stephan Barcha, respectivamente, em Paris. Leia mais Hipismo nas Olimpíadas de Paris: veja datas e onde assistir Quem é o atleta de hipismo que abandonou as Olimpíadas devido a um vídeo de maus tratos a cavalo Quanto custa um cavalo de hipismo? Veja essa e outras curiosidades sobre o esporte O Brasil só teve mais animais 100% nacionais em 1996, nas Olimpíadas de Atlanta (EUA), quando três cavalos nascidos e criados no país foram inscritos pelo Haras Joter, do empresário Jorge Gerdau Johannpeter , um deles competindo por uma seleção suíça. Os outros sete animais dos conjuntos brasileiros de 2024 são da Europa, continente que domina a criação de cavalos e éguas que disputam os principais campeonatos hípicos do mundo. O garanhão sangue quente Feel Good, cavalo do único atleta brasileiro qualificado na categoria adestramento, João Victor Marcari Oliva, é de raça alemã, mas pertence ao haras do pai do cavaleiro, o empresário João Victor Oliva. Stephan e Chevaux Primavera Império Egípcio Confederação Equestre Brasileira Nas Olimpíadas, os cavaleiros precisam necessariamente ser brasileiros para representar o país, mas os animais precisam apenas ter passaporte administrativo brasileiro. Fernando Sperb, presidente da Confederação Brasileira de Hipismo (CBH), afirma que a participação de dois cavalos brasileiros nos Jogos de Paris não é inédita, mas é inovadora. “Antigamente era muito difícil importar cavalos. Hoje, essa operação é mais fácil e os cavalos circulam entre os países. A criação de cavalos para hipismo no Brasil é muito pequena se comparada aos números da Europa, dos Estados Unidos e da Argentina. Diante desses fatores, um animal brasileiro tem que ter um desempenho muito bom para conseguir uma vaga no alto desempenho.” Texto inicial do plugin O Brasil ainda não pode exportar cavalos diretamente por motivos de saúde. Para ir para a Europa, o cavalo precisa passar por quarentena nos Estados Unidos ou na Argentina. Sperb, porém, afirma que isso deve mudar em breve porque a barreira sanitária já foi resolvida e faltam apenas procedimentos burocráticos para permitir a retomada das exportações. Miss Blue, égua brasileira pode ganhar medalha nas Olimpíadas de Paris Luis Ruas/Divulgação “Isso vai mudar o esporte no Brasil porque nossos cavalos poderão viajar e fazer temporadas na Europa ao lado dos melhores do mundo.” Sobre as chances de medalhas das nove equipes brasileiras nas Olimpíadas, Sperb diz que são muito boas, principalmente a equipe de saltos ornamentais. As outras duas categorias, adestramento e hipismo completo, deverão ter desempenhos recordes, na opinião do presidente. “Acredito muito em medalha no mergulho, mas o esporte de alto rendimento é decidido no detalhe: a equipe tem que estar muito afinada, acordar bem no dia da competição e tudo funcionar perfeitamente.” A maior conquista individual brasileira na história dos Jogos foi a medalha de ouro entre Rodrigo Pessoa e Baloubet du Rouet em 2004, em Atenas. Por equipes, o Brasil conquistou o bronze em 1996 (Atlanta) e 2000 (Sidney). Saiba mais taboola Conheça a seleção brasileira Conheça a seleção brasileira de hipismo Globo Rural Além de Yuri e Stephan, os atletas Rodrigo Pessoa e Pedro Vennis também disputam a categoria salto pelo Brasil. Rodrigo, um dos maiores cavaleiros olímpicos do Brasil, medalhista de ouro em Atenas 2004 montando o lendário Baloubet du Rouet, competirá com um novo cavalo, Major Tom, que ele considera o melhor que já montou depois de Baloubet. Na prova equestre completa, ou Competição de Equitação Completa (CCE), estão convidados os cavaleiros Carlos Ramadam Parro, Marcio Carvalho Jorge, Rafael Mamprin Losano e Ruy Leme da Fonseca. No adestramento, apenas o cavaleiro Victor Marcari de Oliva, filho do ex-basquete Hortência, representará o país. As competições equestres começam no dia 27 de julho no Palácio de Versalhes, símbolo icônico do governo francês que se tornou museu nacional. O palácio fica a 28 km de Paris, sede dos Jogos. Apenas os cavalos e seus tratadores ficarão alojados no palácio. Os atletas ficam hospedados na Vila Olímpica, em Paris. O Brasil enviou para as competições hípicas um quadro de 21 pessoas, além dos nove cavaleiros. Desta vez, os cavalos não precisaram ficar em quarentena ou transportados de avião, pois todos treinam há anos na Europa.
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