O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que há uma preocupação exagerada do Brasil com a questão fiscal. “Tributário importa, mas precisamos ver o todo”, argumentou em evento nesta terça-feira (20), promovido pelo BTG Pactual.
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A fala do ministro veio ao comparar o debate fiscal que ocorre nos Estados Unidos com o aqui no Brasil. Haddad avaliou que a preocupação é ainda menor do que deveria nos Estados Unidos, mas haveria um “exagero aqui”.
“Não vejo um diagnóstico que aponte para um erro grave [do governo na questão fiscal]”, defendeu o ministro. Mencionou que a questão tributária, por vezes pouco observada pelos analistas de mercado, é um problema que “está no topo da nossa prioridade”.
Haddad disse ainda que “não há como monitorar [neste ano] não será muito melhor do que em 2023, aconteça o que acontecer.” Ele citou dados do setor de crédito e construção para apoiar sua declaração.
Haddad afirmou ainda que o aumento dos gastos com benefícios previdenciários “se liquidou” em junho. Esta é a principal despesa que tem pressionado o Orçamento e afetado o resultado primário do governo.
“O que aconteceu a partir de junho? Acomodado. Vocês tiveram uma bolinha benéfica de pagamento de benefícios que vai ajudar o país a corrigir as distorções em relação aos precatórios. E hoje, esse gasto previdenciário, se você pegar os últimos 60 dias, você vai ver que a curva mudou de patamar”, disse Haddad.
Segundo o ministro, o governo anterior conteve o pagamento dos benefícios previdenciários, aumentando o pagamento via precatórios. O governo Lula corrigiu essa distorção, que gerou a “bolha pouco benéfica” de aumento de gastos com benefícios previdenciários observada desde o ano passado.
O ministro também defendeu o controle rigoroso e mensal dos critérios de elegibilidade aos programas sociais, que, segundo ele, se perdeu nos últimos anos. “Isso não tem nada a ver com ortodoxia. Ninguém pode ser contra ter um programa consistente com condições de elegibilidade verificadas mês a mês”, disse ele. “Estamos num momento particularmente favorável para fazer este tipo de ajustamento”, acrescentou.
Haddad disse que a equipe econômica tem levado “com certa frequência” ao presidente da República “o que é necessário para adequar os programas sociais aos seus objetivos”.
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