O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira (30) que as medidas macroeconômicas de seu governo já elevaram o PIB potencial do Brasil para 3%.
“Muito recentemente, nove em cada dez economistas disseram que o nosso PIB potencial era de 1,5% [ao ano]. Estamos crescendo 3%. Novamente cresceremos mais 3%. Não podemos nos contentar em crescer menos que a média mundial”, disse Haddad no encontro da Associação Brasileira de Franchising (ABF), em São Paulo. “Nossas vantagens não são iguais à média global. Estão acima da média”, acrescentou.
Em discurso aos empresários do setor de franquias, Haddad defendeu o trabalho da equipe econômica do governo e disse que às vezes os números da meta fiscal têm sido mal interpretados. Nessa área, o ministro comentou que a PEC de transição, por exemplo, não aumentou despesas como alguns interpretaram e que considerou apenas despesas já contratadas.
Salientando que não quer culpar ninguém pela dificuldade de atingir o défice zero, argumentou que, se todas as propostas do Tesouro enviadas ao Congresso no ano passado tivessem sido aprovadas, o défice zero já teria sido alcançado este ano. Mas afirmou entender que atender às demandas de senadores e deputados faz parte da democracia.
“É melhor ter o Congresso Nacional e dialogar com ele [ do que não ter]”, disse Haddad. “Ninguém vence todos, mas não tivemos grandes contratempos”, acrescentou. “Nossas propostas estão sendo debatidas e aprovadas.”
Segundo o Ministro das Finanças, as medidas propostas pela sua administração procuraram alterar a política macroeconómica dos últimos dez anos que, na sua opinião, exagerou nas renúncias fiscais. “Não deu certo”, disse ele.
Para Haddad, o ideal é impulsionar os investimentos e os avanços institucionais do último ano e meio já ajudaram a melhorar o ambiente econômico. Segundo ele, o grande reconhecimento veio das três maiores agências de classificação de risco do mundo, que melhoraram a classificação do Brasil ao observar a melhora do ambiente econômico.
“A economia brasileira pode entrar em um ciclo de crescimento sustentável com pequenos ajustes e um pouco de perseverança”, afirmou. “Temos que mostrar aos setores relutantes que temos um caminho.”
Ao final do discurso, o ministro afirmou que o Brasil não enfrenta a pressão inflacionária com a força que os economistas de mercado acreditam e disse que o recente aumento da inflação se deveu ao ambiente externo.
“A inflação subiu por causa do câmbio, do Fed, de várias coisas”, comentou. “Mas não adianta xingar o especulador. É preciso identificar a causa da especulação”, acrescentou. “E se o governo precisa melhorar a comunicação, precisa corrigi-la.”
addad encerrou seu discurso reforçando o otimismo com o crescimento da economia brasileira. “Então quem aliviar o ambiente externo, o ambiente interno vai melhorar ainda mais”, concluiu.
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