O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi questionado sobre o suposto movimento de excesso de capacidade chinesa em escala global, após participar de evento à tarde no Rio de Janeiro. No seu entendimento, possíveis fechamentos de economias, como resposta para se protegerem da entrada de itens chineses muito mais competitivos, não são sustentáveis no médio e longo prazo.
Pela manhã, o ministro se reuniu no Rio de Janeiro com a secretária do Tesouro americano, Janet Yellen. Ambos estão na cidade para participar de reunião de ministros da Fazenda e presidentes de Bancos Centrais no âmbito do G20, grupo que reúne as principais economias do mundo e cuja reunião de líderes acontecerá em novembro deste ano, no Rio de Janeiro. Janeiro.
Perguntaram a Haddad se ele conversou com Yellen sobre os efeitos do excesso de capacidade chinesa na economia mundial. Recentemente, as autoridades europeias e americanas afirmaram na imprensa que a China, com este excesso de capacidade, tem inundado o mundo com produtos mais baratos, prejudicando as indústrias locais nas respetivas regiões.
“Ninguém está escondendo sua preocupação com o equilíbrio”, disse ele. “Tanto é que sempre que podemos reforçamos o conceito de reglobalização sustentável do ponto de vista social, ambiental e económico”, afirmou. “Entendemos que este processo de encerramento de curto prazo que as economias estão a viver não é sustentável a médio e longo prazo. É uma reação compreensível à luz desta questão do excesso de capacidade industrial chinesa, mas não é sustentável a médio e longo prazo”, afirmou. “E reafirmamos a nossa convicção de que temos de repensar a globalização, a reglobalização, mas não da forma como ocorreu desde a década de 1980, que causou mais desequilíbrio do que equilíbrio. Pensava-se que a globalização produziria um mundo mais equilibrado. E não foi isso que aconteceu”, comentou.
Ele fez as declarações após participar do evento COP28-G20 Brasil Finance Track: Tornando o financiamento sustentável disponível e acessível, em um hotel na zona sul do Rio, em uma agenda paralela à trilha financeira do G20.
Após o evento, a imprensa também foi questionada sobre possibilidades de reajustes na taxa de juros paga pelos países mais pobres, já que esta tende a ser muito superior à dos países desenvolvidos – o que, na prática, dificultaria o movimento global de financiamento para essas economias . .
Ele relatou que conversou com a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, sobre o tema. “A secretária Yellen tocou nessa questão da dívida, que é uma preocupação da presidência brasileira do G20”, disse, lembrando que o Brasil ocupa a presidência temporária do grupo. “A questão da dívida está na ordem do dia. Os países de baixo rendimento sofrem enormemente com a falta de financiamento barato, já não há financiamento barato e até com a renegociação de dívidas contraídas quando as taxas de juro eram muito mais baixas. Então isso foi implementado”, afirmou.
Haddad afirmou que as alterações climáticas são um desafio global e, portanto, requerem uma solução global. Defendeu também a necessidade de contar com capitais públicos e privados para resolver esta questão.
O ministro destacou ainda o papel das instituições de desenvolvimento global e a importância de organizar “financiamento massivo” para combater os desafios da crise climática, sem esquecer o combate à desigualdade social. “As alterações climáticas são um desafio global e exigem uma solução global. Precisamos alavancar todo o capital público e privado nesta luta”, disse o ministro, e depois reforçar a relevância das instituições de desenvolvimento, especialmente para mitigar os riscos no desenvolvimento sustentável.
“Essas instituições precisam ser fortalecidas. E o envolvimento do setor privado também é fundamental”, argumentou Haddad. O ministro mencionou o programa de transição ecológica existente no Brasil e o compromisso do país com o Acordo de Paris e os objetivos de desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU). “Também temos títulos verdes e mecanismos de financiamento mistos que podem ser lançados em larga escala. Entre as prioridades da presidência brasileira do G20 está aprimorar esses mecanismos para enfrentar os desafios [climáticos]”, ele notou.
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