O Comitê de Estabilidade Financeira (Comef) do Banco Central (BC) destacou um quadro de “alta volatilidade” nas condições financeiras internacionais desde a reunião anterior do comitê, ocorrida no final de maio. De acordo com a ata da reunião realizada no final de agosto, a volatilidade das taxas de juros americanas aumentou devido à incerteza sobre a trajetória da política monetária no país. A avaliação do painel é que as condições financeiras internacionais moderaram-se na margem, apesar da volatilidade.
O Comef destacou que a mudança nas expectativas sobre a política monetária nas “economias relevantes” levou a um “desmantelamento de posições muito concentradas e a surtos de volatilidade”. Contudo, o painel destacou que houve um ajuste no mercado “sem necessidade de assistência e sem impactos no sistema financeiro”.
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No início de agosto, houve um desmantelamento das posições de “carry trade” no Japão, o que aumentou a volatilidade nos mercados por um período. Na economia americana, a comissão destacou que o crédito continua a desacelerar, “com contração nas taxas de juro dos segmentos mais sensíveis”. A posição de capital dos bancos permanece “sólida” e o saldo dos depósitos recuperou “apesar dos sinais de stress localizado”.
Para a China, a avaliação é que o sistema bancário apresenta tendência de redução da rentabilidade “com sinais de estresse localizado”. O colegiado destacou ainda que, apesar da contração da demanda por investimentos no setor imobiliário chinês, “foram tomadas medidas para conter os efeitos sistêmicos da contração do setor”.
Tratando do cenário global, o Comef destacou que ainda existem riscos “que podem levar à materialização de cenários de repricing para ativos financeiros globais”. A comissão destacou incertezas sobre o ritmo da actividade, pressões decorrentes de diferenciais de taxas de juro e preocupações sobre a sustentabilidade fiscal.
Além disso, destaca que “eventos de estresse” no setor financeiro no ano passado indicaram que existem “vulnerabilidades acumuladas” em bancos e instituições financeiras não bancárias que poderiam levar a riscos relevantes, “não obstante a possibilidade de alívio como resultado de possíveis flexibilização nos EUA.”
Assim, o comitê destacou que está atento ao cenário nacional e internacional e “continua preparado para agir” para minimizar “possível contaminação desproporcional” sobre os preços dos ativos locais.
“O Comité continua a compreender que as políticas macroeconómicas que aumentam a previsibilidade fiscal, reduzem os prémios de risco e a volatilidade dos ativos contribuem para a estabilidade financeira e, consequentemente, melhoram a capacidade de pagamento dos agentes.”
A ata também retomou algumas avaliações que já constavam no comunicado da semana passada, com a decisão de manter o Capital Principal Contracíclico Adicional para o Brasil (ACCPBrasil) em 0%. “O Comef avalia que a política macroprudencial neutra continua adequada à situação atual, caracterizada pela ausência de acúmulo significativo de riscos financeiros.”
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