O diretor de política econômica do Banco Central (BC), Diogo Guillen, afirmou nesta quinta-feira (21), no Rio, que há muitas tentativas de transformar o balanço de riscos da autoridade em projeção (“guidance”).
“Não deve ser visto como ‘guidance’ para a política monetária, é o equilíbrio de riscos relativamente à projeção da inflação e temos procurado ser transparentes sobre o ‘guidance’, sobre o que estamos a pensar através do comunicado e da ata”, disse Guillen, que participou da 7ª edição da semana do mercado financeiro, organizada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).
Guillen também comentou que “está muito confortável com a comunicação da ata do Copom”.
Explicou que, no balanço de riscos, existem três riscos ascendentes e dois riscos descendentes. No caso de um aumento, a primeira diz respeito à desancoragem das expectativas de inflação por um período mais longo. “A expectativa de inflação do Focus está incluída no nosso modelo, está incorporada. O que não está incorporado é a persistência dela, tendo um impacto maior na inflação, para evitar essa ‘dupla contagem’ [contagem dupla]”, comentou.
De acordo com Guillen, o segundo risco ascendente é uma maior resiliência no sector dos serviços do que o projectado. “É o hiato do produto mais reduzido, com várias revisões nos últimos trimestres e isto levando a uma maior resiliência na inflação dos serviços.”
O último factor é a conjunção de políticas económicas externas e internas, que tem um impacto inflacionista. “Há várias políticas económicas que podem ter um impacto inflacionário”, disse ele. Por exemplo, se nos Estados Unidos haverá uma política de tarifas mais altas, de inflação mais alta, se haverá medidas fiscais que levarão a uma inflação mais alta, impactos na taxa de câmbio, entre outros.
Entre os riscos negativos, o diretor de política econômica do BC citou primeiro a desaceleração da atividade global mais pronunciada do que o projetado – para ele, alimentada pelo temor de uma recessão nos EUA discutido. O segundo aspecto refere-se aos impactos do efeito monetário que se revelaram mais fortes do que o esperado sobre a desinflação.
“No comunicado que trouxemos esses riscos, na ata que discutimos um pouco mais sobre eles, dissemos que todos concordaram que há mais riscos de alta na inflação e que vários membros enfatizaram a assimetria no equilíbrio dos riscos”, destacou Guillen. Acrescentou que o Comitê acredita que o cenário exige maior cautela e que os impactos corroboram a necessidade de maior vigilância.
Sobre o câmbio, ele repetiu que não existe uma relação mecânica entre o dólar e a política monetária, mas que o BC quer ver como o câmbio afeta as expectativas de inflação.
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