O ex-presidente do Americanos Miguel Gutiérrez e o ex-presidente da B2W Anna Saicali ocuparam os cargos mais altos do suposto organização criminosa quem manipulou os resultados da empresa, segundo investigações de Ministério Público Federal sobre o aparente fraude contábil que levou a um prejuízo de R$ 25,3 bilhões em varejista.
Segundo o Ministério Público, os fechamentos e resultados da empresa, com números alterados, sempre passaram por Gutierrez e Saicali. Ambos tinham conhecimento de manipulação cujo objetivo era aproximar os resultados do Americanos expectativas do mercado e, assim, aumentar o preço das ações, atingir metas e melhorar a saúde financeira da empresa.
A Polícia Federal emitiu, nesta quinta-feira (27), mandado de prisão contra os dois executivos. Porém, como estão fora do país, não foram presos e passaram a fazer parte da fugitivosa lista vermelha de Interpol.
Ó Valor tentou entrar em contato com os dois ex-executivos. Gutierrez afirmou, em nota, que “nunca participou de fraude”. Saicali ainda não se posicionou sobre as acusações.
Segundo o MPF, Gutierrez estava no “primeiro nível da associação criminosa” e foi o principal responsável pelo esquema. Os investigadores destacaram que ele foi conselheiro da B2W entre abril de 2013 e maio de 2021. Também de abril de 2013 até abril de 2020, Gutierrez fez parte do conselho de administração da Americanas.
Saicali fazia parte do segundo escalão da organização criminosa, conforme apontado pelo MPF. O executivo ocupou os cargos de CEO da B2W, de 2013 a 2018, conselheiro da empresa de varejo online, de 2018 a 2021, e diretor executivo da AME, de 2021 a 2023.
Em seguida, no terceiro nível da hierarquia, estão os ex-diretores Timóteo Barros Isso é Márcio Cruzsegundo o MPF.
A maioria dos investigados está na quarta camada. “Lá, apesar de ainda terem hierarquia de comando, já estavam sujeitos às ordens de outros agentes criminosos. Eles tinham poder de decisão mais limitado, portanto, frequentemente precisando denunciar e solicitar aprovação de seus superiores para a continuação da fraude”, diz o MPF.
É nesta quarta camada que estão os ex-diretores Carlos Padilha, Fábio Abrate, Anna Sotero, Fabien Picavet, Jean Lessa, João Guerra Duarte Neto, Luiz Augusto Henriques, Christina Ferreira Nascimento, Murilo Correa, Raoni Lapagesse e Marcelo Nunes —este último , um dos colaboradores que fechou delação premiada no caso.
Na base da suposta organização criminosa estava Flávia Carneiro, ex-superintendente de Controladoria da empresa, que era subordinada a Nunes. Carneiro também assinou um acordo de colaboração denunciando o esquema.
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