Setor avícola prioriza retomada das exportações O governo brasileiro informará à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) o encerramento do caso da doença de Newcastle no Rio Grande do Sul, disse o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Carlos Goulart. Os países importadores também serão informados sobre a conclusão dos trabalhos de erradicação do surto, identificado no município de Anta Gorda. Leia também Doença de Newcastle: decreto oficializa emergência sanitária animal no RS Doença de Newcastle: Ministério descarta mais dois casos suspeitos e reduz suspensões comerciais Doença de Newcastle cria medo e muda rotina em Anta Gorda A expectativa é que o serviço de saúde responda rapidamente Governo brasileiro identificar, conter e eliminar o vírus dos estoques comerciais, ajudar a levantar embargos às exportações, medida obrigatória em situações de ocorrência da Doença de Newcastle. “Tínhamos um foco, que já foi higienizado. Todos os procedimentos do Plano de Contingência foram adotados e hoje o Departamento de Saúde Animal conclui e notifica a OMSA. Isso não significa que as ações na região serão interrompidas”, disse Goulart em entrevista ao Globo Rural. Ele disse que a comunicação com os países importadores é diária para atualizar as medidas adotadas na região de Anta Gorda, mas que notificar a OMSA pode acelerar o processo. tempo de reação dos clientes comerciais brasileiros. “Estamos atualizando diariamente os países com informações técnicas e enviando para a área internacional para que possam ser comunicadas às autoridades de saúde. Hoje é uma data simbólica porque significa a conclusão do foco na OMSA e. são dados mais robustos que vamos entregar aos países para que eles possam analisar e dizer que estamos livres do Newcastle e que podemos recertificar”, explicou Gorda (RS) no dia 9 de julho e enviado à Defesa Agropecuária Federal. Laboratório (LFDA) em Campinas (SP) O prazo para conclusão do surto, de acordo com as normas sanitárias, foi de 21 dias “Deixamos de certificar porque cumprimos nossa obrigação nos protocolos acordados com os países importadores. E agora estamos dizendo a todos eles que não temos mais o problema e vamos esperar a reação deles para certificar novamente”, acrescentou. Texto inicial do plugin Após a conclusão do foco, será necessário aguardar 90 dias sem nova ocorrência do vírus Newcastle no Brasil para que a OMSA declare o país zona livre da doença. Mas a retomada do fluxo normal das exportações não depende da volta oficial desse status sanitário, reforçou o secretário. “A reação dos países importadores não depende do reconhecimento da OMSA, não é vinculativa, está na negociação bilateral. Pode ser antes ou depois”, disse ele. O secretário, porém, evitou estimar o prazo para a volta das vendas externas. Grandes clientes, como China e México, permanecem restritos em todo o país. A área de negociação da Pasta, com adidos agrícolas radicados nesses países, deve adotar uma estratégia específica para possibilitar a retomada do comércio no menor tempo possível, disse Goulart. “Não temos estimativas. Temos a parte técnica, que é robusta, e essa qualidade técnica robusta que estamos entregando, o volume de dados, o nosso tempo de reação, a credibilidade que as ações de defesa têm. Tudo isto vai ajudar na parte negocial para conseguirmos agilizar os tempos de reação das autoridades de saúde para podermos voltar a certificar”, afirmou. “Isso depende exclusivamente dos países importadores”, destacou. Ações continuam O diretor do Departamento de Saúde Animal, Marcelo Mota, disse que a conclusão do surto foi possível graças às ações adotadas na propriedade onde o caso foi confirmado e no seu entorno. Segundo ele, todos os imóveis rurais num raio de 10 quilômetros já foram visitados e agora será feita uma segunda rodada de fiscalizações nos estabelecimentos num raio de 3 quilômetros do foco. Também será feito controle no abate de aves alojadas em fazendas desta região. “Fechamos o foco, mas seguimos com as ações. O foco foi encerrado devido aos trabalhos de limpeza e desinfecção realizados na área e à primeira varredura realizada na região. A fonte de foco foi eliminada e não houve dispersão. Isso nos ajuda a antecipar o tempo de conclusão da atividade total e retorno à condição sanitária anterior”, afirmou na entrevista. “A informação de hoje é importante porque significa que não existe mais risco proveniente da fonte de infecção. E monitoramos as propriedades vizinhas e não se espalhou. São essas informações que são importantes para mantermos a certificação do sistema brasileiro de produção comercial de aves. Ele não foi estuprado. Esta é uma situação que consideramos específica deste estabelecimento. A cadeia não está comprometida”, reforçou. Segundo Mota, a conclusão do foco, apesar do reaparecimento da doença 18 anos depois, mostra uma melhora no sistema de defesa e na capacidade de coordenação das equipes para que o tempo de resposta ao episódio fosse mais adequado. “O regresso ao cenário do comércio, da reabilitação e do acesso aos mercados dependerá da análise da informação que diariamente damos aos países e esperamos que eles se demonstrem em conformidade. [conclusão do foco]”, disse. Indústria prioriza retomada das exportações Na quarta-feira (24/7), o Ministério da Agricultura revisou a zona de cobertura de emergência zoossanitária no Rio Grande do Sul. Com isso, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informou que deveria acelerar as negociações para retomar gradativamente o ritmo das exportações de carne de frango A redução da cobertura zoossanitária anunciada pelo governo federal só foi possível com o descarte de outros casos suspeitos da doença, que deram negativo para Newcastle após análises realizadas no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (). LFDA) em Campinas (SP). “A redução da área de cobertura foi especialmente importante para mais um anúncio feito pelo Ministério de autossuspensões, avançando especialmente em mercados com os mercados que identificamos como Lista Brasil. no que diz respeito à agilização das negociações com os mercados que responderam às autossuspensões estabelecidas pelo Brasil, como é o caso da China”, afirmou o presidente da ABPA, Ricardo Santin, em nota. Segundo ele, o resultado negativo para as demais suspeitas da doença era esperado pelos produtores. “Agora, as atenções estão nos avanços na investigação epidemiológica e nas negociações para o pleno restabelecimento do fluxo de exportação. Precisamos do máximo de agilidade para o retorno à normalidade”, acrescentou. Santin disse ainda que o impacto do autoembargo O impacto causado pela doença no Brasil nas exportações de carnes e subprodutos de frango será menor do que o inicialmente esperado. Considerando o pior cenário, com 44 países com algum nível de suspensão nas compras, a entidade chegou a projetar um efeito de 5% a 7. % sobre a produção nacional de carne de aves.
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