Os membros do primeiro escalão da Governo Lula comemorou o acordo alcançado nesta terça-feira entre os Três Poderes com novas regras gerais para aplicação de emendas parlamentares ao Orçamento. Em geral, disse uma das fontes consultadas pelo Valoras medidas darão algum alívio ao fluxo de caixa dos ministérios ao alocar grande parte dos recursos para “projetos estruturantes” ou “de interesse nacional ou regional”.
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Segundo um assessor direto do presidente Luiz Inácio Lula da Silvaessa era uma cobrança da gestão petista junto ao Congresso desde a transição de governo, no final de 2022. A reunião realizada nesta terça-feira (20), entre representantes do Supremo Tribunal Federal (STF), do Congresso e do Planalto, foi para buscar um acordo após a Corte ordenar a suspensão das emendas, o que desagradou o Legislativo. Na reunião o governo federal foi representado pelo Ministro-Chefe da Casa Civil Rui Costa.
Ao final da reunião, foi anunciada a manutenção das alterações, mas com a promessa de novas regras para ampliar a transparência e os mecanismos de controle de gastos. O tema que mais agrada ao Planalto é o que diz respeito emendas de bancada. O segundo item de um total de três publicados em nota do STF, estipula que essas alterações “serão destinadas a projetos estruturantes em cada Estado e no Distrito Federal, conforme definição da bancada, vedada a individualização”.
“Agora, grande parte dos fundos será destinada a grandes projectos. Isto aumenta não só o controlo do governo sobre a aplicação do Orçamento, mas também o bom uso do dinheiro para coisas necessárias ao país e dentro do planeamento”, disse a fonte.
Este ministro explicou que, tal como acontecia anteriormente, com cada parlamentar a enviar fundos para projectos mais pequenos e desligados das grandes políticas governamentais, os ministérios tinham de aplicar uma parte significativa do seu financiamento discricionário (cujo compromisso não está previsto na lei) para estes grandes projectos – que muitas vezes receberam pouco ou nenhum dinheiro para alterações.
“Além de uma maior eficiência na utilização dos dinheiros públicos, isto tende a dar alguma folga aos ministérios”, disse a fonte.
“Todos ganham, principalmente as pessoas”
Senador eleito pelo Piauí, Ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Diastambém comemorou as novas regras.
“Considero importante o caminho do diálogo, onde os interesses das partes são considerados, mas adequados ao cumprimento da lei: transparência, rastreabilidade, planejamento com aplicação dentro de um plano de investimentos para o país, correção, fiscalização mantida junto ao TCU, e também destino para prioridade de obras em andamento, infraestrutura e outras estratégias regionais”, disse Dias ao Valor.
“O parlamentar quer agilidade e, no que se chama de ‘emenda PIX’, o principal diferencial é a agilidade. Mas o parlamentar também quer transparência e segurança em suas ações, sem se envolver em ilegalidades.”
Segundo Dias, “o Executivo, que tem a obrigação de cumprir os limites orçamentais, de gerir e dirigir o seu plano de governo com investimentos, também tem maior controle e segurança”.
“E o Judiciário, que tem a obrigação de cumprir as normas constitucionais, a transparência neste caso talvez seja a principal, permite [com a decisão] monitoramento do dono do dinheiro, que é o povo”, afirmou. “Acredito que com isso os parlamentares e executivos federais, estaduais e municipais terão mais segurança. E ao evitar riscos, todos ganham. Principalmente as pessoas.”
Emendas individuais e de comitê
A nota divulgada pelo STF com o acordo abrange também alterações individuais e de comissões.
Quanto ao primeiro, estipulam que os chamados “alterações Pix”, ou transferências especiais, “sejam mantidos, com autoridade, observada a necessidade de identificação antecipada do objeto, a concessão de prioridade para obras inacabadas e a prestação de contas antes do TCU” (Tribunal de Contas da União).
As demais alterações individuais, diz a nota, “mantêm-se, com autoridade, nos termos da regulamentação quanto aos critérios objetivos para determinar o que são impedimentos técnicos, a serem estabelecidos no diálogo institucional entre o Executivo e o Legislativo”. Este regulamento “deve ser publicado no prazo de dez dias”.
O acordo entre os Poderes estipula ainda que as alterações da comissão “serão destinadas a projetos de interesse nacional ou regional, definidos de comum acordo entre o Legislativo e o Executivo, conforme procedimentos a serem estabelecidos no prazo de dez dias”.
“Fica acordado que o Executivo e o Legislativo ajustarão a questão da vinculação das emendas parlamentares à receita corrente líquida, para que não cresçam em proporção maior que o aumento das despesas discricionárias totais. examinar o processo”, dizia o documento.
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