Ó governo federal vai precisar realizar esforço fiscal equivalente a 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB) cumprir a meta do défice primário estabelecida para este ano. Isto é o que Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão de monitoramento e avaliação da política fiscal vinculado ao Senado. O valor equivale a aproximadamente R$ 150 bilhões.
No Relatório de Acompanhamento Fiscal (RAF) de julho, divulgado nesta quinta-feira (18), a IFI calcula que o déficit primário recorrente do governo federal atingiu 1,6% do PIB nos 12 meses até junho. O resultado primário recorrente é uma medida que exclui do cálculo efeitos considerados não recorrentes, como dividendos antecipados e outras arrecadações atípicas.
A A meta primária de resultado do governo federal para 2024 é déficit zero, com variação de 0,25 ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB) para mais ou para menos. Esse intervalo de 0,25 ponto equivale a aproximadamente R$ 28 bilhões.
“Embora o défice recorrente esteja relativamente estável desde fevereiro, os números comprovam a necessidade de um esforço fiscal de 1,3 pontos percentuais do PIB no segundo semestre para cumprir a meta de resultado primário zero fixada para o ano de 2024”, diz a IFI.
A sinalização dado pelo governo federal que cortará R$ 25,9 bilhões em despesas no próximo ano é positivopor evitar o aumento, através de mais de um canal, “dos actuais desafios de reequilíbrio da dívida pública”, afirmou o IFI, através da RAF.
“O recente alívio nos preços reais, em resposta ao sinal do governo sobre o seu compromisso com o quadro fiscal, é positivo para mitigar o aumento das expectativas de inflação”, afirma a IFI. “Isso poderia reduzir a necessidade de um aperto monetário mais agressivo por parte do Banco Central, evitando um cenário de taxas de juros ainda mais restritivas para a atividade econômica.”
Assim, “a concretização de um cenário com taxas de juro mais elevadas amplificaria os atuais desafios de reequilíbrio da dívida pública, especialmente pela perspetiva de aumento do défice nominal, redução dos investimentos e crescimento económico”.
Nos cálculos do IFI, Se as expectativas de inflação convergirem para 3%, meta estabelecida para a trajetória de preços, a Selic em termos anuais poderá encerrar 2026 em 8%. Atualmente, o mercado projeta a Selic, sempre em termos anuais, em 9% ao final de 2026, segundo edição mais recente do Boletim Focus.
Por outro lado, se as expectativas de inflação atingissem 4,5%, que é o limite superior da faixa da meta, a Selic encerraria 2026 em 10,8%.
A Selic está atualmente em 10,5%. As expectativas de inflação do mercado estão em 3,9% para o próximo ano, também segundo o Focus.
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