A arrecadação de impostos federais atingiu R$ 208,8 bilhões em junho, aumento de 11% em um ano. No ano, a receita totalizou R$ 1.298 tri até junho, aumento de 9,08% em relação ao ano anterior.
Segundo a Receita Federal, a arrecadação de junho é a maior da série histórica para o mês em termos reais. O resultado acumulado nos primeiros seis meses do ano também foi o maior resultado de toda a série histórica, a partir de 1995. Sem correção pela inflação, a receita aumentou 15,72% no mês passado.
Considerando apenas as receitas administradas pela Receita Federal, houve aumento real de 9,97% no mês passado, totalizando R$ 200,533 bilhões. No ano, os administrados totalizaram R$ 1,235 trilhão, aumento real de 8,93%. A receita própria dos demais órgãos federais (onde se encontram os dados dos royalties do petróleo, por exemplo) foi de R$ 8,311 bilhões no mês passado, um aumento real de 44,46%. No ano, as receitas de outros órgãos atingiram R$ 63,179 bilhões, aumento real de 12,05%.
Estes números são importantes porque ajudam a avaliar se é ou não viável para o governo cumprir o quadro fiscal este ano.
Para quem não lembra, o governo divulgou nesta segunda-feira (22) a previsão de resultado de déficit primário de R$ 28,8 bilhões. Esse resultado está dentro do limite permitido pelo marco fiscal (cerca de R$ 28,8 bilhões de déficit neste ano), o que equivaleria a um resultado negativo de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB). No relatório anterior, referente a março e abril, a previsão de déficit era de R$ 14,5 bilhões neste ano.
Esses números são importantes porque são previsões que fazem parte do planejamento de receitas e despesas do governo federal. Ou seja, com base nessas projeções, o mercado calibra as expectativas de monitoramento das contas públicas. O panorama permite entender se é ou não viável para o governo cumprir a meta fiscal deste ano no quadro atual ou se novas medidas precisam ser tomadas para que a regra seja cumprida.
Cumprir a meta seria um sinal aos investidores de que tudo está indo bem, obrigado. Isso reduziria a percepção de risco e, portanto, os prêmios exigidos para investir no Brasil. Simplificando: contas públicas saudáveis atraem mais investidores. Se entrarem mais investidores, principalmente estrangeiros, a tendência é que a bolsa suba e o dólar caia.
É importante lembrar, porém, que receitas fortes são um sinal positivo, mas não significa que tudo esteja sob controle do ponto de vista fiscal. Portanto, é importante que as receitas aumentem, desde que as despesas diminuam para que haja equilíbrio.
Contém informações do Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico
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