A relação entre risco e retorno das ações da empresa OK está cada vez mais atraente, segundo o Goldman Sachs. A equipe de analistas destaca que os motivos para não investir na mineradora acabarão por se tornar motivos para comprar suas ações.
Em outras palavras, para a Goldman Sachs, o papel do OK está em uma faixa de valor que o torna atrativo, considerando o cenário atual da empresa. É hora de ir às compras. O banco tem como meta um preço-alvo de US$ 16 para o ADR (certificados de ações de empresas estrangeiras negociadas em bolsas americanas) da mineradora.
Nesta quarta-feira (3), o ativo ganhou 2,34% na B3 e encerrou o pregão cotado a R$ 64,40. Na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), os ADRs de OK subiu 4,22%, para US$ 11,61.
Isso porque o risco do cenário macroeconômico comprime atualmente o valor do papel e o deixa abaixo do preço justo. Portanto, com a melhora das perspectivas para o minério de ferro e a conclusão dos processos judiciais, a mineradora deverá entregar retornos relevantes (que superem o risco que o ativo representa atualmente) em função da valorização da ação e do pagamento de dividendos.
Entre os motivos que comprimem o patrimônio, o banco cita:
- pessimismo em relação ao minério de ferro;
- visão cautelosa da situação operacional da empresa; Isso é
- baixa exposição de investidores estrangeiros — devido à preferência pelo cobre, ao ruído político sobre uma possível mudança de presidente do OK e o acordo final sobre o desastre da Samarco.
Assim, o valor da ação OK acumulou queda de 30% no ano, ante 13% a 14% das concorrentes Rio Tinto e BHP, e o menor preço do minério de ferro (-21%).
“Esperamos que o momento operacional do OK mostrar uma recuperação moderada […]. Não vemos sinais que possam impactar o [trajetória de] preço elevado do cobre, então isto deverá continuar a ser um obstáculo à OK e potencialmente para exposição [dos investidores] ao minério de ferro”, sustenta o banco, sobre a preferência dos estrangeiros por outras mineradoras.
Por outro lado, analistas destacam potencial de valorização das ações da empresa OK e pagamento de dividendos.
“Como consequência da baixa exposição dos investidores, vemos o preço atual [do papel da Vale] em níveis atraentes e acreditamos que razões para não investir acabarão por se tornar razões para comprar […] Tantes de o OK já que a BHP indicou publicamente que é construtiva em relação a um acordo final em torno da Samarco no curto prazo (que consideramos importante para reduzir a perceção de risco dos investidores internacionais e desbloquear potenciais recompras/dividendos)”, justificam.
No relatório, os analistas do Goldman Sachs ainda projetam um rendimento de fluxo de caixa livre de 10% a 12% para o próximo ano — um desconto relevante em relação aos concorrentes, em média 6%.
Por fim, o banco também acredita que o fim da incerteza em relação ao acordo relativo ao desastre de Mariana poderia desbloquear um potencial dividendo/recompra de 17%.
*Estagiário sob supervisão de Rodrigo Carro
Este conteúdo foi publicado pelo Valor PRO, serviço em tempo real de Valor Econômico.
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