Até 2030, espera-se que a Geração Z (pessoas nascidas entre 1995 e 2010) represente mais da metade (58%) da força de trabalho em todo o mundo, segundo dados do relatório “A Era da Adaptabilidade“, de Grupo Manpoweruma empresa global de soluções de gestão de talentos. O estudo traz esses jovens, que possuem comportamentos e posicionamentos diferentes das gerações que os precederam, para o centro das discussões sobre o futuro do trabalho.
De acordo com “Índice de Força de Trabalho Total (TWI)”, outro relatório do ManpowerGroup, a Geração Z já compõe o segundo maior grupo de trabalhadores do Brasil, com 23% do total, atrás apenas dos Millennials (nascidos entre 1980 e 1994), com 25%. Em contrapartida, mesmo com presença crescente e ativa no mercado de trabalho, lidar com a Geração Z ainda é um desafio para 68% dos empregadores, segundo o estudo “Tendências em Gestão de Pessoas”, do Great People & GPTW Ecosystem.
“Não há como negar que esses jovens profissionais já estão transformando o mercado, gerando mudanças tanto para as equipes de RH quanto para as organizações. As empresas que conseguirem engajar esses talentos e integrar as diferentes gerações de forma eficaz terão melhor desempenho”, explica Andréa Felgueiras, Gerente Executiva de Marketing com foco em Atração de Talentos do ManpowerGroup Brasil.
Segundo o especialista, para envolvê-los no mercado de trabalho é preciso entender alguns aspectos: a GenZ cresceu com conectividade de rede e conhece tecnologia; envolver-se em causas com impacto social e ambiental; trabalham com foco no seu propósito e valor que está alinhado ao da empresa; valorizar o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal; e tendem a ter habilidades em funções multitarefa.
Mas o que muitas vezes era o sonho das gerações passadas já não faz mais sentido para elas. Se no passado a maior ambição de um colaborador era construir uma carreira e passar anos na mesma empresa, ela foi substituída por uma ambição silenciosa — a rejeição dos jovens a cargos de gestão e liderança.
“Mais do que um plano de carreira, a organização precisa disponibilizar recursos que promovam o bem-estar desses profissionais no ambiente de trabalho para garantir o engajamento. A geração Z precisa sentir que seu trabalho tem um propósito que faça sentido para ela e que suas contribuições sejam relevantes também para o negócio”, pontua o especialista.
Na prática, como cativar os colaboradores da Geração Z?
Os Zenennials são mais propensos a abordar questões de saúde mental e procurar maneiras de manter um bom equilíbrio em suas vidas. Os empregadores que olham mais de perto para essa característica saem na frente. “As empresas que proporcionam flexibilidade e promovem a harmonia entre a vida pessoal e profissional podem ter o segredo para atrair esta geração. Um ambiente de trabalho positivo, com propósitos e metas alinhados, também estimula o engajamento”, comenta Felgueiras.
Para o gestor, adotar tecnologias que auxiliem na rotina de trabalho é outro aspecto importante para o grupo, que busca mais praticidade no dia a dia. “Com a adoção de ferramentas e processos automatizados, as atividades podem ser otimizadas, liberando tempo das equipes para focarem em tarefas mais estratégicas para a empresa — ou ainda proporcionando mais tempo para investir em treinamentos ou colaborar em outros projetos, ganhando experiência e visibilidade. Isso os prepara melhor para oportunidades futuras”, explica ela.
A atenção à responsabilidade e ao impacto ambiental são valores inegociáveis da Geração Z, mas não se limitam apenas ao consumo e às relações pessoais. A sustentabilidade deve refletir-se no trabalho que realizam e na empresa onde trabalham.
“É fundamental que as empresas implementem iniciativas que promovam impactos positivos na sociedade, com foco em práticas ESG (ambientais, sociais e de governança). Isto vai além de satisfazer a satisfação dos jovens talentos; É sobre o futuro do próprio planeta. Este poderá ser um dos principais legados que os zenennials deixarão às próximas gerações, e que as gerações anteriores deverão reconhecer e valorizar”, comenta a gestora Andréa Felgueiras.
Saber lidar com profissionais que dominarão o mercado em pouco tempo refletirá na sustentabilidade do negócio. A falta de engajamento pode gerar resultados negativos, baixa produtividade, insatisfação e dificuldade de atração de novos talentos, além de alta rotatividade profissional — e tudo isso significa impacto financeiro.
“Precisamos adotar uma nova perspectiva sobre as equipes e buscar recursos que melhorem a jornada dos colaboradores. É fundamental ensinar diferentes gerações a conviver — com mentorias, se necessário, para gestão de talentos diversos. Cada geração se complementa e, trabalhando de forma colaborativa, todos ganham”, finaliza.
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