Recursos do FIDA destinados a projetos de combate à pobreza e à fome rural deverão beneficiar 810 mil famílias O Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) da Organização das Nações Unidas (ONU) iniciou um novo ciclo de investimentos globais, de US$ 10 bilhões, de 2024 a 2029 No Brasil, os recursos destinados a projetos de combate à pobreza rural e à fome totalizam US$ 1,15 bilhão (R$ 6,4 bilhões) e devem beneficiar 810 mil famílias, disse Álvaro Lario ao repórter, presidente do FIDA. Leia mais “A fome no Brasil é diferente do que existia há 20 anos” Nas áreas rurais, a fome atinge até quem produz alimentos, mostra pesquisa De 2012 a 2023, o FIDA financiou seis projetos de empréstimos e quatro doações no Brasil, totalizando US$ 465 milhões e beneficiando 336 mil famílias. O fundo atuou no país com foco no semiárido nordestino, mas a partir de 2024 ampliou seu escopo, passando a envolver parte da Amazônia, região da Mata Atlântica do Nordeste e Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. “Trabalhamos com foco em comunidades marginalizadas ou vulneráveis, bem como em povos tradicionais, como indígenas e quilombolas”, afirmou Lario. Outra mudança promovida pelo FIDA foi a celebração de acordos com agentes nacionais para financiar conjuntamente projetos. Os primeiros parceiros são o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Agência Espanhola de Cooperação Internacional (Aeci). Parte dos projetos também são realizados em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, governos estaduais e ONGs. “Estamos buscando fundos adicionais da Alemanha, continuamos a discutir com o BID. Estamos comprometidos em continuar aumentando os investimentos no Brasil”, afirmou. O FIDA tem seis projetos em andamento no Brasil, um projeto aprovado e outros quatro em fase de planejamento, 11 no total. O projeto aprovado é promover o desenvolvimento sustentável da Mata Atlântica na Bahia. O investimento previsto é de US$ 150 milhões e deverá beneficiar 88 mil famílias. Entre os projetos previstos está o investimento de US$ 150 milhões em cinco estados do Nordeste para implementar sistemas de produção resilientes ao clima. “Estamos analisando um projeto de gestão sustentável da Amazônia, que visa reduzir a pobreza e a degradação florestal no Maranhão”, disse. Saiba mais taboola Lario observou que muitos pequenos agricultores não conseguem se adaptar a eventos climáticos extremos e não conseguem continuar produzindo. “Para nós é muito importante investir na adaptação climática dos pequenos agricultores. Por cada dólar que investimos nos nossos projetos, 0,45 dólares são usados em investimentos relacionados com a adaptação climática”, disse ele. Segundo o presidente do FIDA, os projectos envolvem aumento da produção e do rendimento dos agricultores, acesso aos mercados, segurança alimentar, agroecologia, tecnologias de acesso à água e energias renováveis, como cisternas, poços, barragens, biodiesel e painéis solares. Os projetos atendem agricultores familiares e sem terra em situação de vulnerabilidade, priorizando mulheres, jovens, povos e comunidades tradicionais, pessoas com deficiência e LGBTQIA+. Nesta quarta-feira (24), Lario participa no Rio de Janeiro do lançamento do relatório “O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo” para 2024 (Sofi) e da Aliança Global Contra a Fome.
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