Você já esqueceu seu crachá em algum lugar? Ou você usou fora do trabalho? Um uso diferente do objeto de identificação profissional viralizou esta semana no X (antigo Twitter) ao mostrar tabelas de um Praça de alimentação de um shopping em São Paulo com crachás de funcionários salvando lugar sentar na hora do almoço.
Na publicação, usuários questionam esse uso do equipamento: enquanto alguns dizem que se trata de um desrespeito com outros frequentadores do shopping, que também têm direito ao uso das mesas que estão “reservadas”, outros dizem que a conduta causa um problema de segurança, já que o crachá, enquanto o funcionário for comprar a refeição, pode ser roubado por outra pessoa. Veja a postagem:
“Pegue-o para usá-lo para entrar no escritório e entregue-o lindamente na mesa de RH. Além de sem noção, isso é um problema de segurança absurdo”, afirma um internauta.
“Onde eu trabalho, se você sair do prédio com seu crachá pendurado no pescoço, poderá receber um aviso. Isso é inconcebível aqui”, diz outro comentário.
Os riscos de usar um crachá fora do trabalho
O distintivo é um objeto especialmas de uso restrito ao papel do profissional, isto é, não deve ser usado de forma inadequada, explicam especialistas ouvidos pelo Valor. A utilização deve ser direcionada para três funcionalidades:
- Garantir a identificação dos funcionários;
- Marcar o registro de entrada e saída (ponto);
- Fornecer acesso às instalações da empresa.
Segundo Bruno Martins, CEO da Trilha Carreira Interativa, quando o crachá é utilizado para marcar o horário do funcionário, é uma prática muito comum não retirar o objeto para o almoço, por exemplo, “para não esquecer de dê um soco no relógio. voltar para a empresa.”
“Nesse caso, o ideal é que o funcionário remover o cordão de pescoço do crachá e o salvar no bolso ou na bolsa, até voltar ao trabalho”, diz Martins.
Dependendo de como a empresa utiliza o crachá, um possível roubo pode ter consequências. No caso de empresas que utilizam crachás com fichas de acesso para áreas restritas da empresa, o uso indevido é porta de vulnerabilidade para a empresa, segundo Paulo Sardinha, presidente da Associação Brasileira de RH (ABRH).
Ainda segundo ele, o crachá não só permite acesso para a empresa, bem como para o entrada do prédio onde a organização está localizada, o que nem sempre é uso exclusivo dela. “Nesse caso, deverá ser observada a penalidade prevista no próprio prédio ou condomínio”, explica Sardinha.
Uso indevido pode gerar penalidades
As restrições ao uso do crachá dependem de cada empresa e são geralmente previstos no Código de Ética da organização. Por causa disso, o penalidades aplicado em situações de uso indevido variará de acordo com cada caso e também de acordo com o que a empresa prevê em relação ao ato do funcionário que desviou a função principal do equipamento.
Assim como no caso da postagem, o uso indevido do crachá pode gerar uma imagem ruim tanto para o funcionário — porta-crachá — quanto ao empresa — que está sendo exposto —, explicam os especialistas ouvidos pelo Valor.
Um dos problemas é que, no caso da pós-conduta, informações pessoais e profissionais estão em exibição para o público externo como nome da empresa e cargo.
“Infelizmente, se ela conhecer uma pessoa mal-intencionada, ela poderá buscar informações sobre ele no Google e no LinkedIn e cruzar esses dados. Vale pensar no sigilo das informações. Dessa forma a pessoa está expondo a si mesma e a empresa”, explica Martins.
Além disso, o emblema dá acesso à empresa e, quem encontrar, poderá entrar no local, caso o funcionário não tenha cancelado o crachá.
Nestas situações, de acordo com o previsto no Código de Ética de cada organização, a pena poderá ser uma advertência verbal ou, em caso de reincidênciauma pena maior, dependendo de cada caso, explica Paulo.
“Um crachá que dá acesso a áreas restritas pode resultar em advertência e, em casos extremos, em demissão. Mas, geralmente, isso estará associado a outras questões do indivíduo, como outras repreensões por motivos diversos. Isoladamente, não se trata de demissão, mas de advertência”, afirma.
E se o crachá for perdido?
Em caso de perda, o funcionário precisa comunique-se imediatamente a empresa. É uma medida para evitar que estranhos tenham acesso às áreas internas da empresa.
“Um cuidado que a organização também pode tomar é restringir horários e locais de acesso do funcionário, dependendo do cargo e hierarquia”, destaca Bruno.
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