A segunda-feira (26) começa com alguns pontos importantes no radar dos investidores, principalmente no que diz respeito ao mercado internacional. O banco central da China, por exemplo, optou por manter as taxas de juro de médio prazo no mesmo nível, o que poderia ser visto como decepcionante pelos investidores que esperavam mais estímulos por parte do gigante asiático.. Nos Estados Unidos, o mercado ainda ecoa o discurso de Jerome Powell, presidente do Fed (banco central americano), em que deixou a porta aberta para um corte ainda maior nas taxas de juros na reunião de setembro. Aqui, o destaque do dia é expectativas do mercado trazidas no Boletim Focus e novas falas de Gabriel Galípolo, diretor de política monetária do Banco Central, que participa do evento esta manhã. Nos próximos dias, o mercado estará atento aos dados de inflação, como o IPCA-15 e IGP-M, e indicadores de emprego como Pnad Contínua.
Esta manhã, O banco central da China (PBoC) manteve inalterados alguns dos seus principais instrumentos de política monetária. A decisão veio após uma onda de cortes nas taxas de juros no mês passado, que impulsionou o mercado devido aos incentivos dados para a recuperação do país. Agora, porém, ao manter as taxas de juro de médio prazo (MLF) a um ano em 2,3%, os sinais são de que, pelo menos por agora, não ocorrerão novos estímulos.
O assunto deve repercutir em todo o mundo. É importante lembrar que a China é um parceiro comercial relevante para o Brasil. Portanto, novos incentivos econômicos lá tendem a repercutir positivamente por aqui, principalmente em empresas que são fortes exportadoras para o país, como é o caso da Vale. A pausa nesses estímulos, portanto, desencadeia um alerta.
Ainda no exterior, o mercado continua de olho em tudo o que acontece nos Estados Unidos. Depois que Powell, presidente do Fed, indicou na semana passada que finalmente chegou a hora de reduzir as taxas de juros. O tom do discurso proferido no Simpósio de Jackson Hole Isto animou os investidores, que perceberam que poderá haver uma inclinação para uma redução ainda maior da taxa de juro, de 0,5 pontos percentuais (diferente dos 0,25 pontos percentuais que é a aposta mais forte do mercado).
O Fed, no entanto, continua a afirmar que tudo depende dos dados. E não faltam dados esta semana. Na quinta (29) serão divulgados os números de pedidos de seguro-desemprego da última semana e na sexta (30) serão divulgados os dados do indicador inflacionário PCE (conhecido por ser o “favorito do Fed”) de julho.
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Aqui, o cenário é o oposto: os investidores buscam pistas para saber se a Selic pode voltar a subir. Hoje, Gabriel Galípolo, diretor de política monetária do Banco Central, participa de evento às 10h. As falas devem ser acompanhadas com atenção também porque o diretor é o que tem maior probabilidade de assumir a presidência do BC ao final do mandato de Roberto Campos Neto, que termina no fim do ano. Por isso, seus discursos são lidos com lupa pelo mercado.
O dia também apresenta dados do Boletim Focus, que mostrará as apostas dos economistas para os principais indicadores econômicos do país. As projeções ajudam os investidores a basear as suas apostas e ajustar as suas carteiras.
O foco antecede uma semana com indicadores importantes em pauta. Amanhã (27) serão divulgados os dados do IPCA-15 de agosto, indicador conhecido como “prévia da inflação”. Na quinta-feira (29), mais dados inflacionários entram no radar, com o IGP-M, conhecido como “inflação de aluguéis”, de agosto. Na sexta-feira (30), o destaque é a Pnad Contínua, que mostrará a taxa de desemprego no país.
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