O deputado federal Pedro Paulo (PSD-RJ) desistiu de ser vice-candidato na chapa de reeleição para prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD). A decisão foi comunicada pelo parlamentar ao pré-candidato hoje, dois dias depois de o partido oficializar Paes como candidato à sua recondução ao Paço da Cidade.
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Segundo aliados, Pedro Paulo, que até então era o preferido do prefeito para ser vice-presidente, desistiu da candidatura por motivos pessoais que poderiam expor sua família. Havia o temor, entre o deputado, de que adversários de Paes usassem a vida privada do parlamentar para atacar a chapa.
A informação foi antecipada pelo site Agenda do Poder e confirmada pelo Valor.
Com a desistência de Pedro Paulo, o favorito para fazer parte da chapa de Paes é o deputado estadual e ex-secretário municipal da Casa Civil Eduardo Cavalière (PSD).
Procurada, a assessoria de comunicação de Paes confirmou a informação sobre a desistência de Pedro Paulo. A equipe informou que o prefeito comentará quem será o vice no momento oportuno. Seguindo o calendário eleitoral, os partidos têm até 15 de agosto para registrar suas candidaturas.
De acordo com Valor mostrou, Cavaliere vinha ganhando força nos bastidores para ocupar o lugar de vice de Paes. Com apenas 29 anos, o ex-secretário é visto pelos aliados como um “bom sargento” —ou seja, sabe receber ordens dos superiores e repassá-las. Essa característica é bem recebida pelo prefeito, que pensa em concorrer ao governo do estado em 2026.
Caso Paes seja reeleito, esse cenário se confirma, daqui a dois anos ele terá que entregar a prefeitura ao seu vice. Portanto, o prefeito prefere ter no cargo alguém que aceite e atenda aos seus pedidos. Dessa forma, ele continuará “governando a capital”, mesmo fora do cargo.
A reportagem também havia antecipado que Paes já havia oferecido a vice-presidência a Pedro Paulo, seu braço direito, mas fez a ressalva de que o deputado deveria ter “responsabilidade de negar o convite” caso percebesse que isso poderia causar impacto negativo ou usar na campanha.
Esta não é a primeira vez que questões pessoais atrapalham os planos políticos de Pedro Paulo. Apesar de ser considerado um bom gestor e um parlamentar competente, aliados de Paes acreditam que o deputado tem uma “imagem desgastada”, um dos principais fatores que contribuem para isso é a acusação de que ele agrediu a ex-mulher. O caso foi arquivado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2016, após investigação apontar a inocência de Pedro Paulo.
A denúncia, porém, contribuiu para seu mau desempenho nas eleições municipais daquele ano, terminando em terceiro lugar. Influenciou também o veto do deputado ao cargo de ministro do Turismo na atual gestão do presidente Lula (PT). O PSD havia indicado Pedro Paulo para o cargo, mas membros do governo federal foram contra a indicação.
Desta vez, o que pesou para Pedro Paulo desistir da disputa foi a suposta existência de um vídeo íntimo do parlamentar. Procurado, o deputado ainda não respondeu à reportagem.
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