O secretário executivo do Ministério do Planejamento e Orçamento, Gustavo Guimarães, afirmou na tarde desta segunda-feira (19) que a expectativa é atingir a meta de déficit zero neste ano, mesmo dentro da faixa de tolerância, que admite déficit de até R$ 28,8 bilhões no ano.
“Meta [de 2024] É desafiador, mas temos trabalhado nisso. Nosso objetivo é cumprir a meta de 2024”, disse o secretário em transmissão ao vivo promovida pela Bradesco Asset Management e conduzida pelo economista-chefe da instituição, Marcelo Toledo. “Temos todos os instrumentos para cumprir a meta”, acrescentou.
Guimarães afirmou que o governo continua acompanhando a evolução das receitas e despesas. No último relatório bimestral de avaliação do Orçamento, o governo congelou R$ 15 bilhões em despesas dos ministérios, incluindo emendas.
“Se tivermos novas receitas no próximo bimestre, poderemos reduzir as restrições”, afirmou. Entre essas novas receitas que poderão entrar, ele citou recursos provenientes de transações tributárias e do acordo de voto de qualidade do Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf), que vem apresentando desempenho, até o momento, abaixo do esperado.
As despesas também serão monitoradas para saber se os gastos com benefícios previdenciários e Benefício de Prestação Continuada (BPC) continuarão pressionando o Orçamento ou se ele se estabilizará. “Só o tempo nos dirá”, explicou ela.
Ainda segundo o secretário, no final do ano, se necessário, o governo pode “usar um relatório extemporâneo” de avaliação do Orçamento para fazer novas contenções, se necessário, ou para libertar recursos.
Guimarães afirmou que o governo enviará ao Congresso Nacional no dia 30 o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2025 com receitas iguais às despesas.
Ele explicou que, se o governo precisar de novas medidas do lado da receita para atingir o déficit zero, essas medidas precisam ser encaminhadas ao Congresso Nacional, por meio de projeto de lei ou medida provisória, por exemplo.
“Foi o que aconteceu no ano passado, quando encaminhamos medidas junto com o PLOA”, explicou. Segundo Guimarães, o secretário da Receita Federal, Robson Barreirinhas, explicará na próxima semana quais receitas previstas para 2025 dependem de projetos em tramitação no Legislativo e quais não.
Do lado das despesas, o secretário comentou que está em curso o acompanhamento das despesas que tiveram um crescimento muito rápido nos últimos meses, como os benefícios da segurança social e o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Segundo ele, o pente fino iniciado neste segundo semestre vai gerar economia em 2025. O pente fino inclui recadastramento e verificação da renda dos beneficiários do BPC, que passará a ser mensal. “Essas medidas já terão efeito na proposta orçamentária”.
Um anexo será incluído no PLOA 2025 com detalhes completos da agenda de revisão de gastos, disse.
Guimarães afirmou ainda que se não houvesse revisão de gastos haveria muito pouco espaço para despesas discricionárias. “Este trabalho de revisão aliviará a pressão sobre as agências discricionárias no próximo ano.”
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