Você EUA anunciou nesta quinta-feira (12) a imposição de sanções contra 16 membros de Regime de Nicolás Maduroentre eles juízes do Suprema Corte da Venezuela e membros do Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
Com a medida, os americanos mostram que continuam optando por ações individuais, evitando mirar no setor petrolífero do país sul-americano – no qual o gigante Chevron opera, após autorização dada pelo governo Joe Biden.
O regime de Maduro rejeitou as medidas tomadas por Washington, qualificando-as de “novo crime de agressão”.
“A Venezuela rejeita, nos termos mais veementes, o novo crime de agressão cometido pelo governo dos Estados Unidos da América contra a Venezuela […] em um ato rude, que busca cair nas boas graças de uma classe política que usou práticas fascistas e violentas para derrubar, sem sucesso, a democracia bolivariana”, disse o Ministério das Relações Exteriores de Caracas em um comunicado.
O objectivo das sanções é aumentar a pressão que Maduro aceite uma transição pacífica de poder para a oposição, que Washington vê como vencedora na contestada eleição realizada em 28 de julho. Sob condição de anonimato, diplomatas norte-americanos afirmam que a maior dificuldade, até agora, para uma solução negociada para o crise política no país é que o regime venezuelano não está respondendo às abordagens internacionais.
O plano é continuar utilizando instrumentos diplomáticos e fóruns multilaterais, como o UN e o OEApara pressionar o regime de Maduro.
“O Departamento do Tesouro tem como alvo autoridades importantes envolvidas nas reivindicações fraudulentas e ilegítimas de vitória de Maduro e na sua brutal repressão pós-eleitoral à liberdade de expressão, enquanto a esmagadora maioria dos venezuelanos clama por mudança”, disse o vice-secretário do Tesouro, Wally Adeyemoem nota.
O presidente da Suprema Corte da Venezuela, Caryslia Beatriz Rodríguezo advogado Luis Ernesto Duénez Reyesresponsável pelo pedido de detenção do líder da oposição Edmundo Gonzáleze o secretário-geral da CNE, Antonio José Meneses Rodríguez. Funcionários de agências de inteligência e militares completam o grupo.
Maduro é alvo de sanções desde 2017 e por isso não faz parte da nova rodada.
As medidas impostas pelo Tesouro dos EUA são individuais e visam os ativos financeiros dos seus alvos. Ao mesmo tempo, o Departamento de Estado afirmou que está adotando restrições de vistos.
Quando questionado sobre a ausência de sanções económicas mais abrangentes, dirigidas ao sector petrolífero venezuelano — a base da economia do país —, altos responsáveis dizem que as medidas estão a ser “calibradas de acordo com a situação no terreno e os interesses nacionais dos EUA”.
No cálculo do governo Biden está a Chevron, empresa que obteve autorização do democrata para fechar parcerias com Companhia petrolífera estatal venezuelana. De acordo com o “Wall Street Journal”, os negócios do gigante americano no país são responsáveis por cerca de 20% das exportações de petróleo bruto e 31% das receitas totais do regime de Maduro.
Segundo o jornal, a empresa argumentou com a Casa Branca que manter as suas operações na Venezuela é fundamental para a segurança energética dos EUA e funciona como um baluarte contra a influência de adversários geopolíticos no país. Em ano eleitoral, também não é do interesse do governo Biden tomar medidas que possam aumentar o preço dos combustíveis.
Com os 16 nomes anunciados esta quinta-feira, chega a 140 o total de indivíduos sancionados pelos EUA pela sua colaboração com o regime de Maduro. Outras cem entidades também são alvo de medidas.
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