O ministro do Poder Popular para o Petróleo da Venezuela e também presidente da petrolífera PDVSA, Pedro Rafael Tellechea, inaugurou nesta segunda-feira a sala de auditoria “Nicolás Maduro Moros” na diretoria executiva de auditoria fiscal da estatal, em Caracas.
Na véspera das eleições presidenciais marcadas para domingo, nas quais Maduro é candidato à reeleição e foram levantadas dúvidas sobre a lisura da disputa, Tellechea pediu aos auditores que garantissem a maior transparência possível em todos os processos da empresa. “Não podemos permitir áreas escuras e coisas ruins”, disse ele, de acordo com observação no site da empresa.
O diretor executivo de auditoria fiscal da empresa, Didalco Bolívar, disse que apoia as iniciativas do presidente Maduro e o plano “Corrupção Zero na PDVSA”.
Em abril, o governo venezuelano anunciou a prisão do antecessor de Tellechea, Tareck El Aissami, que era um dos nomes mais proeminentes do governo. Ele renunciou em março de 2023, em meio a investigações sobre um escândalo de corrupção na PDVSA.
Na altura, o procurador público da Venezuela, Tarek William Saab, anunciou a investigação, depois de a polícia anticorrupção ter sinalizado “grave corrupção administrativa e peculato” envolvendo um grande grupo de pessoas ligadas à empresa estatal.
A transparência não é o ponto forte da estatal. Os últimos dados disponíveis sobre o relacionamento com investidores da PDVSA —a empresa não tem ações em bolsa, mas dívida emitida— são de 2016. O faturamento naquele ano foi de US$ 48 bilhões, uma queda de 30% em relação a 2015, e o lucro, de US$ 828 milhões, uma queda de quase 90%. %. Depois disso, não há mais novidades sobre os resultados da principal empresa venezuelana. Só para efeito de comparação, a receita da Petrobras em 2016 foi de US$ 81 bilhões, uma queda de 16%.
Em março, uma equipe de especialistas em produção da estatal brasileira foi à Venezuela a pedido de Maduro. Segundo a agência Bloomberg, outras empresas do setor, como a Sonatrach, da Argélia, a YPFB, da Bolívia, e a mexicana Pemex também visitaram a empresa, apesar das ameaças de sanções dos Estados Unidos.
A visita poderá marcar uma aproximação entre os dois países no setor petrolífero após o fracasso da parceria na refinaria Abreu e Lima, em Ipojuca (PE). A obra seria realizada com a estatal venezuelana, que posteriormente se retirou do projeto. O orçamento planejado era de US$ 2 bilhões. Até agora, foram gastos mais de 20 mil milhões de dólares na refinaria, que está apenas parcialmente a funcionar.
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