FinOps, Observabilidade, Cíber segurança Isso é Inteligência Artificial (IA). Esses foram alguns dos temas debatidos na última edição do “Soluções em Debate”, oferecido pela Olá soluções e realizado pela Editora Globo. O evento reuniu um público seleto no JCPM Trade Center, em Recife, no dia 19 para entender como o uso estratégico da nuvem associado à Inteligência Artificial pode ser um diferencial para aumentar a eficiência operacional e a rentabilidade nos modelos de negócios.
O encontro, mediado pelo jornalista Vinícius Dônola, reuniu importantes especialistas nacionais e regionais: Renato Simões, Diretor de Arquitetura de Soluções e Produtos da Oi Soluções; Kátia Moreira, executiva sênior da IBM; Victor Lins, consultor de Tecnologia da Informação do Cesar — Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife; e Thiago Buonafina, diretor de tecnologia e inovação do Grupo Parvi.
Renato Simões abriu a discussão afirmando que era necessária uma avaliação criteriosa das necessidades de cada negócio para definir a melhor estratégia de cloud. Usar infraestrutura híbrida (parte local e parte na nuvem) pode ser uma boa opção para equilibrar eficiência e custo. “As necessidades de cada empresa e o mercado em que atua nos dirão o que de fato irão querer como gestão”, argumentou.
“Muitas empresas fizeram jornadas muito rápidas para a nuvem e hoje essas empresas têm um problema de custos muito grande. Tem que ter governança, tem que saber como funciona essa jornada”, completou Simões.
Nesse contexto, o FinOps, modelo operacional que utiliza práticas e metodologias para simplificar a gestão e governança financeira na utilização da nuvem, tem muito a acrescentar.
Segundo o executivo da Oi Soluções, o modelo FinOps é baseado em três pilares. A primeira delas é a observação: “Como está nossa arquitetura de nuvem?” A segunda avalia os custos da nuvem: “Estamos gastando muito ou pouco na arquitetura projetada?” E a terceira tem a ver com desempenho “Foi a melhor escolha para executar minhas operações?”
“Temos até clientes que gastam dezenas de milhões de reais em infraestrutura em nuvem todos os meses. E para isso tem que haver muita gestão”, alerta Simões.
Representando o Cesar, Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife, o consultor de Tecnologia da Informação Victor Lins avaliou a importância de fazer parte de um ambiente de disseminação de conhecimento que “traga ao cliente a necessidade de pensar em FinOps, DevOps e estratégia de segurança, como parte integrante do suas operações na nuvem e seus negócios.”
“Hoje o objetivo do FinOps é trazer transparência aos gastos de uma empresa. E ter a IA como uma ferramenta que permite realmente ajudar a alcançar a transparência e a otimização dos recursos da nuvem privada e pública. É uma excelente ferramenta.”
Para Kátia Moreira, executiva sênior da IBM, a princípio o movimento de migração para a nuvem não contou com muitas ferramentas e somente a partir de 2021 houve um avanço nesse processo de gestão e controle. Ela destacou que um grande passo foi a interligação entre nuvem e IA, que trouxe um grande avanço no processo de automação.
“Inteligência Artificial é uma tecnologia que aprende com o cliente. Ele observa a sazonalidade, as ações que são tomadas… E aí você pode simplesmente receber um aviso para tomar a decisão ou deixar essas decisões para a IA. Com essa automação e decisões, ele aprende e cria atalhos para tomar decisões mais rápidas e precisas.”
Trazendo cases de sucesso para o debate, Thiago Buonafina, diretor de Tecnologia e Inovação do Grupo Parvi, explicou como a implementação da IA no processo de atendimento conseguiu aumentar a conversão com uma análise mais precisa do comportamento do cliente.
“Tentamos transformar um cliente de oficina em comprador de veículos novos quando ele foi fazer uma inspeção. O único indício que o vendedor tinha era que o cliente estava próximo de quitar as parcelas do veículo. Mas, utilizando análise e previsão de dados, com machine learning por trás, pegamos o histórico dos últimos cinco anos e passamos a analisar esses clientes de forma mais assertiva. Fizemos isso e passamos de 1% para 6% de conversão de vendas.”
Ele informou que o chefe da parte de infraestrutura do Grupo Parvi já está treinando em FinOps. “É muito importante que a TI esteja próxima da estratégia da empresa, para que ela possa entender as demandas dos acionistas ou para onde eles estão caminhando e, assim, desenhar esses projetos com melhor sinergia”, afirmou.
O evento “Soluções em Debate” proporcionou um momento rico para troca de experiências e conhecimentos, mostrando como a integração de IA e nuvem pode transformar modelos de negócios. Além disso, demonstrou a necessidade das empresas adaptarem a tecnologia para alcançarem eficiência e segurança num cenário de negócios cada vez mais digital e dinâmico.
Para o futuro, a tendência é que as ferramentas de governança avancem e corrijam cada vez mais possíveis erros de IA. Assim, os preconceitos da Inteligência Artificial, que são hoje o maior problema desta tecnologia, serão ultrapassados.
Renato Simões destacou: “Há um número do MIT Business Review que diz que 83% das empresas que estão implementando IA ainda não estão próximas de um modelo de implementação ideal e, quanto mais governança for criada na empresa, mais processos virão no futuro” .
“A governança é uma IA. Mas uma IA para governar outras IAs, inclusive ela mesma”, completou Katia.
Segundo Victor Lins, o investimento em segurança cibernética não pode ser colocado em segundo plano na gestão de dados. “Não ter uma estratégia de segurança definida deixa você aberto à possibilidade de ser atacado e perder seus dados. Há também questões relacionadas à LGPD e conformidade regulatória que precisam ser observadas.”
“Hoje, se o profissional de nuvem não estiver preocupado com a segurança, não perceberá o ataque. Na maioria das vezes usamos nuvem para armazenamento, então seus dados estão lá”, reforçou Renato Simões da Oi Soluções.
Com estes avanços, a IA servirá verdadeiramente as necessidades das pessoas e das empresas, respeitando ao mesmo tempo a privacidade, a diversidade e a legalidade.
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