Especialista cita tendências para certificados digitais | Dino

De acordo com o estudo Security Outcomes 2023 para Zero Trust: Tendências de adoção, acesso e automação, da Cisco, no Brasil, 24,9% das empresas afirmaram estar completamente preparadas para adotar Zero Trust em soluções de Identidade/Acesso, como autenticação multifator, e 34,3% estavam completamente preparadas para adotar Zero Trust em Redes & Cargas de Trabalho. Globalmente, esses dados foram de 10,9% e 16,4%, respectivamente.

“No Brasil, as tendências de Machine Identity Management e Zero Trust estão gerando crescente interesse em soluções que ofereçam proteção robusta e eficiente para identidades digitais. A adoção dessas abordagens está se tornando uma prioridade para muitas organizações que buscam melhorar suas estratégias de segurança e se preparar para desafios futuros no ambiente digital”, afirma Daniel Rodriguez, CEO da Redtrust.

1 – Gerenciamento de Identidade de Máquina: protegendo máquinas e dispositivos

O conceito de Machine Identity Management está se estabelecendo como uma abordagem essencial para a segurança digital. À medida que cresce o número de dispositivos conectados e sistemas automatizados, proteger a identidade e a integridade de cada máquina e dispositivo torna-se uma prioridade. Esta tendência reflete a necessidade de soluções que garantam que cada elemento de uma rede – desde servidores e sistemas operativos a dispositivos e aplicações IoT – tenha uma identidade digital segura e gerida de forma eficaz.

Segundo Rodriguez, o Machine Identity Management é uma abordagem crescente e essencial no campo da segurança digital. “Num mundo cada vez mais interligado e automatizado, a capacidade de proteger a identidade das máquinas e dispositivos é crucial para prevenir ameaças e garantir a integridade dos sistemas”, acrescenta.

2 – Zero Trust: uma nova abordagem para segurança digital

O modelo Zero Trust é outra tendência significativa no campo da segurança digital. Este modelo desafia o conceito tradicional de confiança implícita nas redes e sistemas, adoptando uma abordagem onde nenhum acesso é automaticamente confiável e cada tentativa de ligação deve ser verificada e monitorizada continuamente.

“Zero Trust promove uma arquitetura de segurança que avalia e reavalia constantemente a confiabilidade dos usuários e dispositivos que acessam a rede, avaliando ameaças cibernéticas crescentes e protegendo informações sensíveis em um ambiente de trabalho híbrido e em constante mudança”, finaliza.