O escritório de arquitetura paulista Opera Quatro conquistou o primeiro lugar no concurso criado para definir o projeto do novo centro administrativo do governo do estado de São Paulo. Os resultados preliminares da competição foram divulgados na noite desta terça-feira (6). Foram enviadas 44 propostas.
O projeto vencedor leva prêmio de R$ 850 mil. Outros dois projetos também foram selecionados, arrecadando R$ 100 mil e R$ 50 mil.
O concurso, anunciado em março, foi organizado pelo Instituto de Arquitetos do Brasil, da divisão de São Paulo (IABSP), e promovido pela Companhia Paulista de Parcerias (CPP), vinculada à Secretaria de Projetos e Estratégicos do governo do Estado. Ações.
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) também prometeu durante a campanha trazer secretarias e órgãos estaduais para o centro da capital paulista. O local escolhido fica próximo à praça Princesa Isabel, em Campos Elíseos, região que faz parte da Cracolândia. A sede da prefeitura de São Paulo já está localizada na região central, assim como a Câmara Municipal.
O projeto vencedor do concurso é composto por edifícios de diferentes alturas, interligados por passarelas e com piso interno ocupado por lojas, aberto à circulação de pedestres.
Na página do concurso, o CPP afirma que a mudança de local “visa unificar o centro administrativo do Governo do Estado de São Paulo”, e que poderá facilitar a coordenação e o funcionamento das atividades governamentais, além de impulsionar o desenvolvimento das políticas públicas e aumentar a produtividade e a transparência das secretarias.
Afirma ainda que o local escolhido para o projeto “representa um compromisso do governo do estado com a requalificação urbana e a valorização do patrimônio histórico da região”.
A ideia de levar secretarias para a região central recebeu críticas de urbanistas. Em matéria do portal LabCidade, grupo da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, a professora da unidade Raquel Rolnik afirma que o plano do governo paulista “ignora a população local”, estimada em 800 pessoas, de “promover terra arrasada sob o argumento de que uma suposta concentração de órgãos promoverá a economia e revitalizará o Centro”.
Estudo realizado pelo próprio LabCidade mostra que, dos 54 órgãos estaduais, entre secretarias, empresas e prefeituras, que estão na cidade de São Paulo, 27 já estão na área central. Destes, 21 estão nos distritos Sé e República.
Em nota, o IABSP já havia comentado as críticas ao concurso. A entidade destacou que o projeto selecionado será um “estudo preliminar”, que servirá de ponto de partida para “o debate público que se seguirá”.
Fonte do mercado imobiliário afirma que o projeto deverá atrair investimentos privados para a região da construção, mas que há dúvidas sobre sua continuidade, pois uma mudança no acordo entre o governo do estado e a prefeitura poderia impedir sua implementação — e há eleições municipais em outubro.
A região central é considerada uma área “secundária” para o desenvolvimento de escritórios na cidade. Dados da consultoria JLL mostram uma taxa de vacância de 33% na área, que abrange não só o centro histórico, mas também bairros como Bela Vista. A vacância média em São Paulo é de 22%.
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