Ó aumento das taxas de longevidade, paralelo ao diminuição nas taxas de natalidade, não representa mais nenhuma surpresa ou novidade nos dias de hoje. Imaginar que os filhos cuidarão dos pais à medida que envelhecem está se tornando cada vez mais uma ilusão.
Vale lembrar que preparar-se para envelhecer envolve não só a questão financeira. Questões de natureza emocional, de saúde física e mental, de encontrar novos propósitos para continuar a viver com qualidade, de relações familiares, entre outras, nem sempre são levadas em consideração.
O envelhecimento ganha importância para quem está na meia-idade e ainda tem tempo e ferramentas para se preparar para quando o envelhecimento chegar. O grave, porém, é que A geração que hoje tem mais de 60 anos chega a este momento da vida sem nenhum preparo, pois o tema não fazia parte de suas preocupações no passado.
O máximo que muitos idosos de hoje levaram em consideração, como prioridade, foi a cobertura que a seguridade social representaria para a sua aposentadoria. Mas mesmo esta questão está se tornando mais séria e preocupante a cada dia.
Os últimos números divulgados sobre o tema mostram que, no Brasil, a proporção de contribuintes ativos em relação aos aposentados está se tornando um problema sério. Atualmente, essa taxa é de três contribuintes para cada aposentado, uma perspectiva nada animadora.
Nos países onde esta questão já foi abordada antecipadamente – especialmente na Europa e na Ásia – a taxa é de seis contribuintes por reformado. Portanto, quem não criar uma reserva financeira poderá ter muitas dificuldades ou perder o padrão de vida.
Por outro lado, na área da saúde, a evolução das especialidades dirigidas aos idosos – a geriatria por exemplo – desenvolve-se lentamente. Além disso, os planos de saúde estão cada vez mais caros e restritos, tanto no atendimento aos seus clientes quanto no relacionamento com hospitais e instituições que atendem idosos.
As políticas públicas tendem a acompanhar a velocidade do envelhecimento populacional, e o mercado, em geral, só tem sido reativo na oferta de produtos e serviços a esta população.
Porém, algumas ações já podem ser observadas, como a criação de lares de idosos, formação de cuidadores, academias de ginástica, turismo com foco específico em idosos e instituições culturais em geral. Contudo, são iniciativas lentas e nem sempre acessíveis a grande parte da população.
Paralelamente a todas essas ações, cresceu também o preconceito contra os idosos – que recentemente ganhou visibilidade com a expressão “idadismo”.
No mundo corporativo, algumas ações muito localizadas têm buscado estabelecer programas de integração que considerem a diversidade geracional. Este pode representar um dos caminhos que deverá merecer mais atenção e expandir-se, em paralelo, com a consciência e necessidade que o próprio mercado apresenta às corporações.
consignado para servidor público
empréstimo pessoal banco pan
simulador emprestimo aposentado caixa
renovação emprestimo consignado
empréstimo com desconto em folha para assalariado
banco itau emprestimo