O Líbano foi palco para dois ataques terroristas nas últimas 24 horas. Na tarde desta terça-feira (17), uma série de explosões pagers matou pelo menos 12 pessoas e deixou 2.800 feridos no país, enquanto explosões walkie-talkies e painéis solares foram registrados nesta quarta-feira (18), deixando pelo menos 14 mortos e 450 feridos, segundo o Ministério da Saúde Libanês.
A maior suspeita até agora é que os ataques foram coordenados por Israel. Os israelenses, como sempre, não confirmaram nem negaram a responsabilidade pelos dois ataques.
Os ataques tinham como objetivo Hezbolá — Grupo paramilitar muçulmano xiita libanês com o qual Israel está em guerra — mas que resultou em centenas de civis mortos e feridos, além de ferir os O embaixador iraniano em Beirute, Moqtaba Amani, quem não corre risco de morrer.
Uma autoridade americana, que falou sob condição de anonimato à AP News, disse que Israel informou os Estados Unidos sobre a operação de ontem. Além disso, os líderes israelitas emitiram uma série de avisos nas últimas semanas de que iriam aumentar as operações contra o Hezbollah.
Ambas as explosões ocorreram depois que Israel informou que havia frustrado uma tentativa de assassinato do Hezbollah contra um ex-alto funcionário do sistema de segurança de Israel.
Em resposta aos ataques, o Hezbollah anunciou três operações no norte de Israel na quarta-feira, pelo menos uma das quais ocorreu após a última rodada de explosões no Líbano.
Mesmo sem que Israel confirme a responsabilidade pelo ataque, os ataques perpetrados nas últimas 24 horas indicam um aumento do risco de escalada do conflito no Médio Oriente.
As explosões de pagers e walkie-talkies
O conflito entre Israel e grupos paramilitares apoiados por Irã no Médio Oriente como o Hezbollah, Hamas e os Houthis no Iémenapesar de antigo, intensificou-se desde a ofensiva militar na Faixa de Gaza por parte dos israelitas e a saída dos Estados Unidos do Irão.
Em Fevereiro deste ano o líder do Hezbollah Hassan Nasrallah, ordenou aos seus combatentes que abandonassem os seus smartphones para evitar a intercepção israelita. Muitos ativistas migraram para tecnologias mais antigas, como pagers e walkie-talkies — que se tornaram alvos potenciais de ataques.
Muitos dos pagers afetados faziam parte de um novo lote que o Hezbollah recebeu recentemente como parte de um processo de quase um ano para troca de dispositivos antigos. O grupo afirmou que detonaram quase simultaneamente às 15h30.
O Hezbollah encomendou mais de 5.000 novos pagers no ano passado, que foram distribuídos entre seus membros como substitutos de modelos antigos, segundo informações da “Dow Jones”.
O ataque de terça-feira ocorreu principalmente em várias áreas do Líbano, incluindo a capital Beirute, a cidade de Tiro, no sul, e a área ocidental de Hermel. Os ataques coordenados tiveram um impacto grave no sistema de saúde libanês e encheram hospitais. As explosões desta quarta-feira foram registradas nos subúrbios de Beirute e no Vale do Bekaa.
Reação internacional aos ataques
A comunidade internacional condenou amplamente os ataques ao Líbano realizados na terça-feira. Você Estados Unidos Eles disseram que não queriam ver uma nova escalada entre Israel e o Hezbollah após os ataques coordenados de pagers e que o seu interesse estaria numa resolução diplomática.
O ministro de Relações Exteriores da União Europeia, Josep Borrellchamou a explosão de “extremamente preocupante”. António Guterres, Secretário-Geral das Nações Unidas (ONU)disse que os objectos civis não deveriam ser transformados em armas.
O Itamaraty também condenou as explosões. “Nesse contexto, o Brasil reitera o caráter imperativo do pleno respeito à soberania e à integridade territorial dos países e reafirma sua defesa do estrito cumprimento da Resolução 1.701 do Conselho de Segurança das Nações Unidas”, afirmou o Ministério.
*Estagiário sob supervisão de Diogo Max
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