Uma fatura em processamento no Senado Federal poderá isentar os trabalhadores aposentados, que continuem no mercado de trabalho, do pagamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e a contribuição para o Instituto Nacional de Segurança Social (INSS). A proposta foi aprovada nesta terça-feira (06) pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e agora segue para o plenário.
Se aprovado pelo Congresso e sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silvasomente as empresas que aumentarem seu número de funcionários poderão deixar de recolher o FGTS. O relator da CAE, senador Margareth Buzetti (PSD-MT), bloqueou a contratação de aposentados. As empresas podem ter até 5% destes trabalhadores nas suas fileiras.
Empresas com até dez funcionários, por exemplo, ficarão limitadas a um aposentado. De 11 a 20 funcionários, o limite será de dois aposentados. A partir de 21 funcionários, a empresa deve cumprir a regra dos 5% de pessoal.
Além disso, ao revogar contrato com aposentados, as empresas ficam isentas do pagamento do FGTS referente ao mês de rescisão e ao mês anterior, bem como o 40% de compensação depósitos efetuados durante a vigência do contrato.
O empregador é obrigado a recolher 8% do salário bruto do empregado para o FGTS e depositar mensalmente em conta vinculada ao trabalhador.
O projeto que tramita no Senado também prevê a criação de um cadastro específico de vagas no Sistema Nacional de Emprego (Seno) para aposentados.
No caso das contribuições previdenciárias, o projeto prevê isenção de contribuições do empregador e do empregado aposentado. Atualmente, os trabalhadores aposentados que permanecem no mercado de trabalho ainda precisam cumprir determinadas obrigações de segurança social é de FGTS.
Eles são obrigados, por exemplo, a contribuir para o INSS, apesar de já receberem uma pensão e não ser possível aumentar o valor do benefício com novas contribuições.
Os aposentados ainda entraram na Justiça contra o INSS para que os benefícios fossem recalculados levando em conta as novas contribuições, que ficaram conhecidas como “não aposentadoria”, mas o assunto não prosperou. A alíquota de contribuição é a mesma aplicada aos demais trabalhadores, calculada sobre o salário bruto, variando entre 7,5% e 14%, dependendo da faixa salarial.
O tema é visto com resistência no governo federal na perspectiva de que causará um impacto fiscal significativo. Líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA) vote contra CAE. Durante os trabalhos no colegiado, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) projectou um impacto próximo de R$ 80 bilhões e destacou que os aposentados têm uma baixa taxa de desemprego.
“O segundo ponto que precisamos lembrar é que essa população está com uma taxa de desemprego de 3% e estamos gastando, tendo uma despesa que não está prevista, de quase R$ 80 bilhões, o que coloca todo o esforço em desperdício de recursos fiscais equilíbrio”, declarou Carvalho.
Em 18 de junho, foi aprovado pedido de adiamento da discussão para dar tempo à Receita Federal enviar um estudo com os impactos da proposta, mas, até o dia da votação, o documento não havia sido enviado. Jaques Wagner afirmou que a pesquisa será entregue em dez dias.
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