O saldo das operações de crédito no sistema financeiro cresceu 0,7% em maio, para R$ 5,954 trilhões, conforme divulgado nesta quarta-feira pelo Banco Central (BC). Em 12 meses, houve aumento de 9,2%.
O saldo total do crédito livre aumentou 0,6% em maio, atingindo R$ 3,461 trilhões, enquanto o crédito direcionado aumentou 0,8%, para R$ 2,493 trilhões.
O saldo total de crédito às famílias aumentou 0,9% no mês, atingindo R$ 3,676 trilhões. Para empresas, houve aumento de 0,4%, para R$ 2,278 trilhões.
As projeções mais recentes do BC para o crescimento do crédito em 2024 são: 9,4% para o total; 8,9% grátis; 10% para o alvo; 10,2% para pessoas físicas; 8% para pessoas jurídicas.
A taxa média anual de juros cobrada pelo sistema financeiro nas operações de crédito caiu 0,1 ponto percentual, para 27,8% em maio, em relação a abril. Em 12 meses, houve queda de 4,4 pontos percentuais.
A alíquota cobrada das pessoas jurídicas, por sua vez, reduziu 0,2 ponto, para 18,2%. Para pessoas físicas, a taxa foi de 32,4%, ante 32,6%. Nos recursos livres, a taxa média variou de 40,3% em abril a 40% em maio.
O spread, que mede a diferença entre as taxas que os bancos cobram nos empréstimos e o custo de captação desses recursos, passou de 19,1 pontos percentuais em abril para 18,9 pontos em maio.
Nas operações de crédito com pessoas físicas, o spread foi de 23,9 pontos percentuais, contra 24,2 pontos em abril. No crédito às empresas, foi de 8,4 pontos em maio, contra 8,8 pontos no mês anterior.
No mesmo período, a inadimplência média das operações de crédito subiu 0,1 ponto percentual em maio, para 3,3%.
Entre as empresas, a taxa média foi de 2,6%, mesmo número de abril. Entre as famílias, foi de 3,7% também estabilizado em relação ao mês anterior.
No crédito com recursos livres, a inadimplência foi de 4,6% (ante 4,5% em abril). No crédito direcionado, foi de 1,5%, ante 1,4% anteriormente.
A carteira de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para empresas encerrou maio com alta de 1%, para R$ 274,741 bilhões. A comparação é com o mês anterior.
Olhando para as concessões do BNDES, houve queda de 2,6% no mês, para R$ 4,974 bilhões. A informação foi divulgada na Nota de Crédito do Banco Central.
Crédito para veículos e imóveis
O saldo das operações de compra de veículos por pessoas físicas aumentou 1,6% em maio, para R$ 311,6 bilhões.
As concessões caíram 4% no mês, para R$ 17 bilhões. A taxa média de juros ficou em 25,6% ao ano, após atingir 25,5% em abril.
O estoque total de crédito imobiliário para pessoas físicas com recursos direcionados aumentou 1,1% em maio em relação a abril, totalizando R$ 1,085 trilhão. Em 12 meses, o aumento foi de 11,3%.
As concessões, na mesma categoria, subiram 9,9%, para R$ 20,543 bilhões no mês, acumulando alta de 7,9% em 12 meses.
A taxa de juros anual, por sua vez, passou de 9,3% para 9,4%.
Com informações de Valor PRO
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