Há harmonia entre empresários e líderes do setor público que participam do G20 sobre a necessidade de inovar nas formas de crédito para alavancar a participação de setor privado no financiamento do transição energética, na avaliação do sherpa Negócios 20 (B20) Constança Negri. B20 é o grupo de engajamento empresarial, do qual participam mais de 1.200 representantes empresariais de 39 países e 20 setores econômicos diferentes.
“Houve um grande acordo para discutir não só o volume de financiamento necessário para a transição [verde]a gente já sabe que é um volume significativo, mas mais parecido com qual é o papel do setor privado, o que o setor privado precisa para entrar como ator, para dar a sua contribuição. […] Um reconhecimento do que precisa ser feito do ponto de vista das práticas e políticas dos bancos multilaterais e agências de financiamento para estimular mais, e permitir que o setor privado alavanque isso através do financiamento privado”, disse Negri.
Nesta segunda-feira (22), foi realizado no Rio o primeiro dia da 4ª reunião dos Deputados de Finanças e Bancos Centrais do G20. Pela primeira vez na história do G20, houve um encontro entre os grupos de engajamento, formados por representantes da sociedade civil, e delegados da via financeira, um dos dois níveis mais altos do G20, ao lado da via sherpa (de delegados das relações exteriores). No início do mês foi realizado um encontro desses grupos com a trilha Sherpa.
Representantes dos grupos de engajamento comemoraram a iniciativa da presidência brasileira no G20, por permitir esse diálogo entre os grupos de engajamento e as trilhas mais importantes do G20.
“Estou no W20 desde 2017 e nunca vi espaço para falar [dos grupos] com os sherpas e os deputados [de finanças e bancos centrais]. Estamos realmente muito felizes”, disse Ana Fontes, fundadora da Rede Mulher Empreendedora e presidente do W20, grupo que reúne mulheres da academia, do empreendedorismo e da sociedade civil.
O diretor executivo da Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (Abong) e presidente do Civil 20 (C20) seguiu a mesma linha, destacando comentários de que este foi “um momento marcante na história do G20”: “Houve manifestações de representantes do setor financeiro, pois foi um momento marcante na história do G20. E para nós, na sociedade civil também. De certa forma, conseguimos falar com todos ao mesmo tempo, onde todos estavam ouvindo.”
Constanza Negri classificou o encontro como “algo muito inédito e positivo”, pois permitiu a ligação entre representantes governamentais ao nível das finanças e dos sherpas, especialmente por ter ocorrido antes da fase final da Cimeira do G20, que se realiza em Novembro. .
“Sentimos que fomos bem recebidos. Mas agora estamos fazendo isso hoje, com o tempo. Nas demais edições, cada grupo define suas prioridades e só se reúne na Cúpula dos Estados no final do ano. Estamos fazendo isso hoje, com essa reunião e já existe um diálogo próximo entre os grupos de engajamento e os diferentes GTs [grupos de trabalho]”, ele notou.
Na reunião desta segunda-feira (22), cada um dos 13 grupos de engajamento do G20 teve quatro minutos para apresentar seus temas prioritários aos vice-ministros da Fazenda e vice-presidentes de bancos centrais. Após esta etapa, os delegados dos 20 países do grupo mais os dois blocos económicos (União Europeia e União Africana) comentou as recomendações.
Em geral, os grupos de envolvimento escolheram um pequeno número de tópicos para chamar a atenção dos delegados. No caso do B20, por exemplo, foram apresentados apenas três dos temas abordados pelo grupo nos últimos meses: a mobilização de capital privado para o transição energética; as perguntas de a infraestrutura, focando também nesta transição; e eu estou na agendainclusão financeiraprincipalmente o aspecto do financiamento para micro, pequenas e médias empresas.
Mulheres no centro das discussões
O W20, por sua vez, apresentou cinco prioridades, três das quais já faziam parte de edições anteriores: melhorar a situação das mulheres empreendedoras através do acesso ao capital; combate à violência contra as mulheres; e aumento da participação das mulheres em áreas conhecidas como STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática). Os dois novos temas do W20 em 2024 são a economia do cuidado e a análise da justiça climática através de uma perspectiva de género.
“A reação dos deputados foi incrível. Todos os que falaram, sejam homens ou mulheres, mencionaram o tema das mulheres. Representantes de outros grupos de engajamento até brincaram com isso”, disse Ana Fontes.
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